4 mil crianças aguardam vaga nas creches públicas de Anápolis

Da Redação Da Redação -

Toda semana chega à Secretaria Municipal de Educação de Anápolis pelo menos uma ordem judicial determinando a matrícula de criança em uma creche da cidade. Essa situação é provocada pelo alto déficit de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), que atualmente contam com 24 unidades mais oito escolas infantis e 12 convênios. Juntas, todas elas conseguem oferecer 4.994 vagas, praticamente o mesmo número de crianças que ainda precisam ser atendidas.

É uma situação preocupante, mas melhor do que a média nacional que, segundo dados de 2013, atende míseros 14% das crianças em idade maternal e pré-escolar.

De acordo com a secretária, Virgínia Maria Pereira de Melo, a falta de vagas em creches na cidade está sendo diminuída com a construção de novos CMEI’s desde 2009. No momento, dez estão em fase de construção e até o final do semestre quatro unidades serão entregues, podendo juntas atenderem cerca de 480 crianças em regime integral.

Milhares de mães ainda aguardam vaga em listas de espera da prefeitura. (Foto: Reprodução)

Milhares de mães ainda aguardam vaga em listas de espera da prefeitura. (Foto: Reprodução)

As outras seis unidades estarão prontas somente no decorrer de 2016 e  “infelizmente, não serão suficientes” para zerar a falta de vagas, confessa Virgínia, pois  faltarão quase outras três mil para liquidar a conta.

Meta Nacional

Nesse ritmo Anápolis não conseguirá zerar o déficit de vagas nas creches até o final de 2016, como determinou o Congresso Nacional ao aprovar esta meta no Plano Nacional de Educação- PNE, no ano passado. No entanto, a Secretaria Municipal de Educação tem como estratégia aumentar o número de escolas que oferecerão vagas para crianças no Jardim I e  II, e colocá-las em regime parcial.  Isso “aumentaria o número de crianças atendidas”, calculou a secretária de Educação.

Meta Municipal

Em julho, o prefeito de Anápolis, João Gomes (PT), sancionou a Lei nº 3.775 que criou o Plano Municipal de Educação que estipulou como uma das metas zerar a falta de vagas no ensino infantil construindo mais creches de período integral na cidade até 2025. O maior desafio é conseguir universalizar o pleno acesso ao ensino infantil, a exemplo do ensino fundamental.

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