São Paulo registra 16% a mais que a chuva esperada para o mês

Da Redação Da Redação -

Em 16 dias, choveu na capital paulista cerca de16% a mais do que o esperado para todo o mês de novembro. De acordo com levantamento do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura, o índice pluviométrico atingiu ontem (16) 149,7mm. A média histórica para o mês é 129,5mm.

Segundo os meteorologistas do CGE, choveu em 12 dos 16 dias e a previsão é de mais chuva  nesta semana. O mês de novembro mais chuvoso foi o de 2002, com 24 dias de precipitação, e o que menos teve chuva foi o de 1998, com nove dias. O Centro de Gerenciamento iniciou o monitoramento em 1995.

De acordo com a previsão do CGE, o sol volta a predominar nos próximos dias, favorecendo a elevação das temperaturas na Grande São Paulo. Com isso, também retornam as pancadas concentradas no fim da tarde.

Hoje (17), as mínimas oscilam em torno dos 18ºC, enquanto as máximas podem chegar aos 28ºC. A umidade relativa do ar entra em declínio e pode atingir valores abaixo dos 50% nas horas mais quentes. No fim da tarde, a chegada da brisa marítima aumenta a nebulosidade e favorece a ocorrência de pancadas isoladas na Grande São Paulo.

Amanhã (18), o predomínio de sol favorece a rápida elevação das temperaturas. Os termômetros devem registrar mínimas de 19ºC e máximas que podem superar os 30ºC. A propagação de áreas de instabilidade deve provocar pancadas de chuva mais generalizadas entre o fim da tarde e a noite.

Sistema Cantareira

Com base na previsão do tempo para os próximos meses e em dados históricos dos últimos 85 anos, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo informou ontem (16) que chega a 97,6% a probabilidade de que o estoque de água do Sistema Cantareira esteja, no início do próximo período seco (fim de abril), acima da reserva técnica (volume morto).

Hoje o sistema está com 17,5% da capacidade de armazenamento e continua operando com a primeira cota do volume morto. No fim de fevereiro deste ano, o Cantareira recuperou a segunda cota do volume morto, que começou a ser utilizada no dia 24 de outubro do ano passado.

A primeira cota da reserva técnica começou a ser bombeada em 16 de maio de 2014, quando o armazenamento era 182,5 bilhões de litros de água (18,5% de acréscimo). A segunda cota do volume morto acrescentou ao sistema 105 bilhões de litros de água (10,7% de acréscimo). A capacidade total do Sistema Cantareira é 1 trilhão de litros.

Agência Brasil

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