Independence Day: O Ressurgimento

Se você gostou do primeiro filme, com certeza vai se divertir bastante com esta sequência

Carlos Henrique Carlos Henrique -

Em 1996 chegava aos cinemas um dos melhores filmes de ficção científica já realizado: Independence Day, cujo título que faz referência ao dia da independência americano (4 de julho), e mostra uma invasão alienígena e a luta da humanidade pela sobrevivência. Independence Day ganhou diversos prêmios, inclusive o Oscar de melhores efeitos especiais e foi um dos maiores sucessos do cinema, sendo a segunda maior bilheteria da história, até então.

20 anos depois, o diretor Roland Emmerich volta ao universo de Independence Day com uma escala ainda maior de destruição. Destruição aliás, é o forte do diretor. Além dos dois filmes alienígenas, ele também fez “2012” e “O dia depois de amanhã”. Portanto ele tem um enorme conhecimento quando o assunto é destruir a Terra.

O filme tem efeitos especiais fantásticos. Talvez os melhores efeitos do ano, merecendo entrar na disputa pelo Oscar novamente. Além disso, a sequência traz de volta todos os personagens principais do filme anterior, com Exceção do capital Steve Hiller, vivido por Will Smith, que cobrou um cachê alto demais. No lugar de Hiller, assume seu filho, que luta em nome da memória do pai, morto em um teste com uma nave.

No novo filme, vinte anos depois da batalha de 1996, a humanidade deixou conflitos de lado, e viraram uma grande nação, trabalhando em conjunto para livrar o mundo da ameaça alienígena. A tecnologia alien foi incorporada à nossa vida, e todo tipo de equipamento foi aperfeiçoado. Armas e naves foram construídas graças a isso. Os humanos dominaram a galáxia e possuem bases na Lua e em Jupter, não medindo esforços para combater a ameaça iminente de um novo ataque.

O cientista David Levinson, que descobriu os planos de ataques dos aliens no primeiro filme, agora trabalha para o governo, e dedica seus dias a estudar a ameaça alienígena e descobrir maneiras de defender a Terra. Nesse contexto aparecem diversos novos personagens, que dão um folego novo à sequência. Há inclusive um novo parceiro na guerra contra os aliens. Os inimigos deles são nossos amigos, deixando um gancho para novas sequências.

Um dos destaques da nova geração é Jake Morrisson, piloto indisciplinado que é noivo da filha do presidente Whitmore que lidera a resistência no primeiro filme. Claro que os antigos têm um papel especial, como o doutor Brakish Okun, cientista que serviu de “comunicador” entre o alien capturado, no primeiro filme, e os humanos, e que agora volta com importância vital para trama, e vive uma das cenas mais românticas e dramáticas da sequência.
Apesar de ser nova, a sequência não foge do clichê.

Clichê, aliás, faz parte do filme. E o diretor não se envergonha disso. O filme é maior que o primeiro e traz de volta todos os momentos bregas do primeiro, e faz isso com orgulho, e sem medo de virar piada. Eles mesmos fazem a piada, antes que o espectador faça. Em uma cena, Levinson brinca que os aliens parecem ter uma preferência por pontos turísticos.

Se você gostou do primeiro filme, com certeza vai se divertir bastante com esta sequência. Tudo que fez do primeiro filme um grande sucesso está lá novamente, inclusive o clímax no mesmo cenário do primeiro: a famosa área 51. O filme está em cartaz somente em 3d, em Anápolis. Todas as sessões são dubladas no Cine Prime. Já no Cinemais, a única sessão legendada é às 22h, as outras seguem dubladas. Vale lembrar que os dois cinemas têm promoção de ingressos toda segunda e quarta.

NOTA: 5/6

Ficha Técnica

Duração: 119 minutos
Direção: Roland Emmerich
Elenco: Liam Hemsworth como Jake Morrison, Jeff Goldblum como David Levinson, Bill Pullman como Presidente Thomas J . Whitmore, Jessie Usher como Dylan Dubrow-Hiller, Maika Monroe como Patricia Whitmore, Sela Ward como Presidente Elizabeth Lanford, Judd Hirsch como Julius Levinson, Vivica A. Fox como Jasmine Dubrow-Hiller, Brent Spiner como Dr. Brakish Okun, Angelababy como Rain Lao, Charlotte Gainsbourg como Dra. Catherine Marceaux, William Fichtner como Joshua Adams, Chin Han vis Tope como Charlie, DeObia Oparei como Dikembe, Gbenga Akinnagbe como Agente Travis.

Bruno Rodrigues Ferreira é jornalista, psicólogo e especialista em Tecnologia e Educação e Gestão em Saúde.
Twitter: @ferreirabrod

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