Diocese de Anápolis não quer se pronunciar sobre condenação do padre Lodi

Rafaella Soares Rafaella Soares -

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que condenou um padre de Anápolis por impedir uma interrupção de gestação que tinha sido autorizada pela Justiça gerou repercussão nacional e chocou muitas pessoas.

O caso ocorreu em 2005, quando o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente da Associação Pró-Vida de Anápolis, ao tomar conhecimento da autorização, recorreu à Justiça para impedir a gestante de continuar o procedimento de interrupção de gravidez. De acordo com informações do STJ, o feto foi diagnosticado com síndrome de Body Stalk, doença que gera malformações.

Após o recurso, a Justiça de Goiás concedeu uma liminar para impedir a interrupção. Segundo informações do processo, a gestante interrompeu a internação hospitalar e deixou de tomar os medicamentos receitados pelo médico para induzir a interrupção, “agonizando até a hora do parto”, segundo o tribunal.

Procurada pela reportagem do Portal 6, a Diocese de Anápolis não se manifestou sobre a repercussão da condenação do padre, tampouco quis dizer se o valor de R$ 60 mil que o padre Lodi terá de pagar à família vítima será custeado pela Igreja.

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