Marconi Perillo vai revogar reajuste salarial e auxílios do TCM

Carlos Henrique Carlos Henrique -

O governador Marconi Perillo vai revogar a lei de autoria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que concedeu reajuste salarial e criou auxílios creche e alimentação para os servidores.

Por determinação de Marconi, anunciada nesta sexta-feira (25) a Secretaria da Casa Civil vai encaminhar de imediato para a Assembleia Legislativa projeto de lei pedindo a revogação da concessão dos benefícios.

O governador tomou a decisão diante do pacto firmado pelos governadores dos 27 estados e do Distrito Federal com o governo federal para a adoção de medidas de contenção de gastos com funcionalismo e custeio da máquina pública para o enfrentamento dos efeitos da crise econômica nacional sobre a arrecadação tributária.

Marconi fez o anúncio em entrevista coletiva, inicialmente denominando a medida de “veto ao projeto de lei”. Logo depois, no entanto, o governador pediu desculpas pelo equívoco na denominação do instrumento legal – ele explicou que o procedimento correto, neste caso, é “a revogação da lei”, já que as medidas já foram sancionadas. A Lei Número 19.496, de 18 de novembro de 2016, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último dia 22 de novembro, data em que foi realizada a reunião dos governadores com o presidente Michel Temer para a discutir as medidas de austeridade a serem adotadas pelos Estados.

Ajustes estaduais

Na coletiva Marconi também deu mais detalhes dos procedimentos em definição pelos governadores para a redução de despesas.Marconi ressaltou que, como porta-voz do grupo de governadores reunidos em Brasília, defendeu que essas medidas estruturantes vão ser tomadas considerando os governos futuros. Marconi afirmou que decisão de remeter projeto de revogação está baseada na profundidade da crise econômica, que é a maior vivida pelo Brasil desde o início da República.

O governador lembrou que Goiás consegue manter suas obrigações com a folha graças aos ajustes realizados por ele antecipadamente e que a possibilidade de novos ajustes sejam pensadas por todos os Poderes. Sobre as reformas estruturantes, ele destacou que o Estado continuará fazendo no próximo ano.

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