Para terminar viadutos Prefeitura de Anápolis terá de interditar Avenida Brasil por 30 dias

Custo adicional para os cofres públicos deve ficar em torno de R$ 3 milhões

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Retomar com todo o vapor as obras dos viadutos da Avenida Brasil custará paciência, tempo e mais dinheiro. É o que confessou o prefeito João Gomes (PT) em entrevista à Rádio Manchester nesta sexta-feira (25).

Segundo o gestor máximo da administração municipal, não será possível prosseguir com as obras sem que as adutoras e emissários de esgoto sejam desviados nos trechos onde o elevado estaiado está sendo construído. Para isso, a Avenida Brasil, principal via urbana da cidade, terá de ficar 30 dias interditada. Ainda segundo o petista, o custo adicional para os cofres públicos deve ficar em torno de R$ 3 milhões.

Em julho dois deslizamentos de terra estouraram adutoras da Saneago e verdadeiras cascatas inversas surgiram do chão, expondo problemas de planejamento e execução do projeto. A companhia alegou ao Portal 6 que a Prefeitura iniciou a obra e somente depois perguntou onde ficavam os canais de água. Já o prefeito João Gomes disse, também para a Manchester, que a história não foi bem assim.

“O cadastro técnico (de infraestrutura subterrânea) fornecido pela Saneago não bateu. Era para estar num lugar e descobriu-se que estava em outro totalmente diferente”, rebate.

Questionada pelo site, a Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbana e Habitação disse que o desvio não terá início imediato “devido a própria orientação da Fiscalização de Obras, que sugeriu esperar o período chuvoso passar para começar o desvio, pois as perfurações a serem feitas são profundas, e o terreno molhado prejudica o trabalho”.

Como o período de chuvas deve avançar os primeiros dias de 2017, as intervenções e a responsabilidade pelos custos aditivos ficarão para o prefeito eleito Roberto Naves (PTB).

Em nota, a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) disse à reportagem que o prefeito João Gomes e Leonardo Viana, titular da Secretaria de Obras, não temem responder por ilícito de improbidade administrativa “pois tudo está sendo feito dentro da lei, e acompanhado pela Fiscalização de Obras e a Caixa Econômica Federal”.

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