Marconi Perillo diz que enxugamento nas contas vai viabilizar benefícios para o cidadão

Carlos Henrique Carlos Henrique -

Em sua essência, o ajuste fiscal proposto pelo governador de Goiás Marconi Perillo à sociedade define enxugamentos que objetivam viabilizar os investimentos que o Estado necessita fazer na manutenção, término e em novas obras. Ao transferir para a iniciativa privada o gerenciamento de alguns serviços públicos, exemplo do que ocorre com os hospitais regionais, o Estado, segundo o governador Marconi Perillo, não abdica de sua responsabilidade, uma vez que lhe cabe, ainda, prover as OSs dos recursos necessários para a continuidade dos bons serviços que são prestados as comunidades.

Por assim entender, o governador intensifica o discurso de que a administração continuará trilhando o caminho da privatização e da concessão. Na lista de possíveis concessões estão o Estádio Serra Dourada, o Autódromo e o Centro de Excelência. Algumas rodovias também deverão ser concessionadas.

Considerado um estado que goza de relativa tranquilidade administrativa e financeira, Goiás tem a perspectiva de vencer 2017 com expressivos números nos índices de crescimento e investimento público. Marconi acredita que com a privatização da Celg Distribuição o Estado ganha duplamente. Deixa de fazer aportes para a empresa e recebe mais de R$ 1 bilhão de recursos novos para investimentos em obras públicas.

“Nós vamos ter agora um problema a menos em Goiás que é a necessidade de aporte de investimentos para energia. Com a privatização da Celg, o governo do Estado não precisará mais ser procurado para colocar dinheiro nessa área”, salientou.

Ontem o governador recebeu o presidente da Enel em audiência. “Ele me disse que está previsto para 2017/18 e 2019 um investimento de 800 milhões de dólares. Isso significa quase R$ 3,5 bilhões. Ou seja, uma previsão de que nos próximos três anos, aproximadamente R$ 1,2 bilhão vão ser investidos todos os anos com dinheiro privado para melhorar a energia em Goiás. Dinheiro que não vai sair do tesouro”, reforçou.

“Esses investimentos – salientou – serão muito importantes para garantir a vinda de mais indústrias, para a melhoria do comércio, dos serviços, para melhoria da energia nas residências. Isso vai significar também uma injeção muito grande de dinheiro na nossa economia nos próximos três anos. Nessa área o governo não vai precisar colocar dinheiro”.

Quanto ao destino dos recursos arrecadados com a privatização da Celg D, Marconi reitera que “há uma Lei já aprovada pela Assembleia Legislativa enviada por mim e que estabelece a obrigatoriedade de que os recursos provenientes da privatização da Celg sejam integralmente destinados a investimentos. Agora, a partir do final de dezembro e no mês de janeiro, nós vamos planejar onde investir melhor esses recursos. Todos os investimentos que forem realizados, nós vamos colocar as placas de identificação dizendo que aquele dinheiro é da privatização”.

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