Valeriano diz que não bateu em empresário dentro do Procon de Anápolis

Chefe do Procon Municipal disse que também registrou boletim de ocorrência e acredita em motivação política ou má fé

Carlos Henrique Carlos Henrique -

O secretário Municipal de Defesa do Consumidor, Valeriano Abreu, negou as acusações de que teria agredido o empresário e pintor Jarbas Goulão Cardoso na última terça-feira (21), dentro do Procon Municipal, e alega motivações políticas no caso.

Em conversa com a reportagem do Portal 6, Valeriano disse que o pintor chegou no Procon bastante alterado cobrando a assinatura de um contrato de prestação de serviço realizado para o Procon no final do ano passado, na antiga sede do órgão, na Avenida Getulino Artiaga.

A solicitação do empresário foi negada, pois segundo Valeriano “já existia um documento do mesmo teor atestado pelo secretário anterior, do dia 22 de dezembro, onde o secretário atestou uma nota emitida para uma senhora chamada Pâmela afirmando que todo o serviço de reforma da série tinha sido concluído”.

Ainda segundo Valeriano, por causa da recusa, o pintor teria se exaltado ainda mais e começado a gritar que “chamaria a polícia” para obrigá-lo a assinar o documento, momento em que pediu ao rapaz para se retirar do local.

“Meu procedimento diante disso foi encaminha o caso para a delegacia de polícia. A delegada tipificou como desacato, invasão e constrangimento ilegal porque ele quis me forçar a assinar o documento e também vou tomar providências [sobre a contratação]”.

A reportagem do Portal 6 solicitou a Valeriano a cópia do boletim de ocorrência.

Em tempo

Pelas redes sociais, o pintor e empresário Jarba Goulão Cardoso afirmou ter sofrido uma série de agressões cometidas pelo chefe do Procon, Valeriano Abreu. Ele ainda mostrou a cópia do boletim de ocorrência e do exame de corpo de delito ,que atestava algumas escoriações pelo corpo.

Goulão afirma ter levado socos, cotoveladas e ter sido expulso “como um cachorro” da unidade do Procon depois que foi ao local cobrar uma definição do diretor sobre o pagamento de um contrato de serviço prestado na unidade.

O pintor disse ainda ter recebido unhadas na altura da barriga quando foi agarrado por Valeriano Abreu, que o retirou da sala. Em sua publicação, Goulão pede que as câmeras do Procon sejam acionadas para provar sua versão.

Silêncio

O prefeito Roberto Naves (PTB) afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não irá comentar o caso.

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