Polícia ouve jovem encontrado junto ao corpo de transexual assassinada em Anápolis

Homem não teve nome divulgado pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), responsável pela elucidação do crime

Rafaella Soares Rafaella Soares -

O jovem encontrado ferido ao lado do corpo da transexual Emanueli Muniz, de 21 anos, na manhã do último domingo (26), em uma estrada de terra próximo ao Posto Catarinense, na saída para Brasília, já recebeu alta do hospital e deve comparecer à delegacia nesta quinta-feira (02) para prestar depoimento sobre a noite do crime.

Emanueli foi brutalmente assassinada após sair da boate Terra Brasil no sábado (25), em Anápolis. Segundo a mãe da jovem, Edna Girlene Gomes, que estava com a filha no momento do sequestro, elas foram abordada por um carro onde os ocupantes ofereceram carona.

Após Emanueli entrar o motorista, ainda não identificado, arrancou com o veículo, deixando Edna em desespero. Relembre.

No momento, as investigações estão focadas em conseguir imagens de câmeras de segurança que possam haver no local para ajudar na identificação dos criminosos. Ainda segundo Edna, os homens interagiram com a filha dentro da própria balada, o que pode ajudar na elucidação do caso.

Em entrevista ao O Popular, Edna contou que tinha um relacionamento muito próximo com a filha e que elas costumavam sempre sair juntas. A mãe optou em ir para o Terra Brasil porque considerava o local mais seguro. No momento em que foi agredida na porta do estabelecimento, quando tentava puxar Emanueli para fora do carro, várias pessoas estavam próximas e não fizeram nada.

“Eu estava completamente desamparada o tempo todo, tanto que precisei encontrar o corpo da minha vida”, desabafou ao criticar o atendimento que recebeu da segurança da boate e da polícia.

Ao jornal goianiense Edna também disse que mantém a esperança de que a Polícia Civil encontre logo todos os criminosos que sequestram e mataram Emanueli. “Minha filha estava feliz, concluindo seu tratamento de transição. Isso não pode acabar apenas em um corpo qualquer na beira da estrada”, cobrou.

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