Vítima de violência obstétrica, bebê de Anápolis precisa de cirurgia para recuperar movimentos

Heitor Gato estava com cordão umbilical enrolado no pescoço. Após 14h de espera, nasceu puxado de dentro da mãe e sofreu grave lesão na coluna. Família tenta arrecadar doações para pagar cirurgia de emergência, que custa R$ 25 mil

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Uma nova campanha está comovendo muito as redes sociais em Anápolis. Há quatro meses nascia o pequeno Heitor, que sofreu uma grave lesão nos nervos da coluna no momento do nascimento. Agora, ele necessita urgentemente de uma cirurgia e a família, aflita, se mobiliza para conseguir o procedimento.

Segundo a mãe,  Larissa Gato, de 22 anos, Heitor nasceu enforcado pelo cordão umbilical e demorou mais de um minuto para respirar. O parto ocorreu sem líquido amniótico e demorou cerca de 14 horas para terminar.

“A equipe médica pediu que eu ficasse sem comer para um parto cesariana, mas resolveram que seria um parto normal e induziram, forçando o parto . Eu fiquei fraca, sem me alimentar e com muita dor. Depois de tantas horas não conseguia fazer força suficiente. Foi ai que ele [Heitor] se machucou, pois foi puxado de dentro da barriga”, relata ela, que só conheceu o filho duas horas após o nascimento.

“Assim que ele nasceu eu fiquei inconsciente mais de 2h e a anestesia não pegou. Meus pontos foram feitos sem anestesia. Só depois disso fui conhecer o meu filho, porque ele nasceu e foi direto para o balão de oxigênio”.

Foi justamente neste momento que a família percebeu que o bebê não tinha os movimentos do braço direito. Heitor então foi encaminhado para os hospitais Sarah Kubitschek, em Brasília, e CRER, em Goiânia.

Após quatro meses de fisioterapia, uma nova eletroneuromiografia e ressonância apontaram uma lesão grave que pode comprometer os movimentos motores de Heitor para toda a vida. A saída para corrigir a lesão é uma cirurgia de caráter urgente, orçada em R$ 25 mil.

“Quanto mais rápido fizer [a cirurgia], maior é a chance de recuperar mais movimentos”, diz Larissa.

Sem condições de arcar com esses custos, a família está em campanha pelas redes sociais para levantar fundos e conseguir realizar o procedimento.

Doação

Larissa disponibilizou o telefone (62) 99533-0362 para mais informações. As doações estão sendo recebidas na conta de Sillas Moreira de Oliveira, pai da criança. (Banco do Brasil, Agência 3206-9, Conta poupança 22.498-7, Variação 051).

Atualizado às 15h43

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