Prefeitura inicia projeto para moradores denunciarem criminalidade

"Rede de Vizinhança Solidária" quer saber em tempo real tudo o que acontece nos bairros. 'Desde pessoas estranhas a lote baldios e buracos nas ruas'

Rafaella Soares Rafaella Soares -

O Observatório de Segurança Pública de Anápolis tem esperanças de que a chamada Rede de Vizinhança Solidária, projeto de integração entre as forças de segurança pública e moradores dos bairros, possa dar certo em Anápolis e enfim conseguir diminuir a redução do número de crimes locais.

A frente da iniciativa, o assessor especial do Observatório, Gleyson Reis, conversou por telefone com a reportagem do Portal 6. Segundo ele, os distritos de Anápolis estão sendo os primeiros atendidos, para depois ser desenvolvido em toda a cidade.

Ainda sem previsão de ser implantado, a segunda etapa do projeto deverá, conforme o entrevistado, a instalação do videomonitoramento comunitário nas regiões periféricas.

Como será a Rede de Vizinhança Solidária?

Ela é um projeto do Observatório de Segurança que visa a organização da vizinhança nos quarteirões e bairros para formar uma rede de informação e cooperação entre eles. Essa rede é ligada diretamente ao Observatório. Será vizinho cuidando de vizinho.

Por que Observatório está bancando esse projeto?

Para repassar a informação de qualquer anomalia que aconteça naquele bairro, não só de violência, carros e pessoas estranhas, mas qualquer tipo de ocorrência como lote baldios, buracos nas ruas, dentre outros.

Quais resultados a Prefeitura de Anápolis espera ter com essa iniciativa e quando deve ser implementada?

Já está sendo implementada. Vamos começar a oferecer cursos de capacitação para quem se inscrever e ,em pouco espaço de tempo, se der certo como deu em outras cidades, a redução da criminalidade deve cair significativamente. É uma facilidade maior de integração entre a comunidade e a Prefeitura.

Como se inscrever para fazer os cursos de capacitação?

Através das associações de moradores. Nós fizemos um convênio com a Conama e com o Conam, que engloba 100% o movimento comunitário. Então, através dessas associações é que faremos capacitações dos cidadãos.

Quando deve começar a ser implementado a segunda etapa do projeto?

A segunda etapa é o videomonitoramento comunitário. Não temos previsão ainda de quando vai ser implementado pois vamos ver como vai ser a primeira etapa e seus reflexos e dependendo das reações, [mas] vamos colocar o vídeo monitoramento em prática.

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