Esquadrões de Anápolis são destaque na aviação brasileira, ressalta Ministério da Defesa

Esquadrões Carcará e Guardião fazem o reconhecimento aéreo do território nacional, exercendo atividades minuciosas de rastreamento de dados e monitoramento de áreas de interesse

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Operando em Anápolis, os esquadrões Carcará e Guardião tiveram suas atividades destacadas esta semana pelo Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira (FAB).

Os dois grupamentos são responsáveis pelo reconhecimento aéreo do Brasil, exercendo atividades minuciosas de rastreamento de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse. Os aviões de defesa contam ainda com equipamentos tecnológicos como câmeras, sensores e radares.

Todo esse aparato serve para auxiliar na proteção e detectar ameaças no território brasileiro.

Esquadrão Carcará

(Foto: Divulgação)

Operava em Recife (PE) e foi transferido para Anápolis há seis meses. Nele, operam as aeronaves R-35A (que além de fazer reconhecimento de alvo, como pistas de pouso clandestinas e hidrelétricas, realiza o aerolevantamento usando um sensor de imageamento de área) e a R-35AM (que usa um sensor para captar sinais de radares e capacita aos setores responsáveis no fornecimento de dados para serem utilizados nas medidas de proteção eletrônica).

Esquadrão Guardião

(Foto: Divulgação)

Presente em Anápolis desde 1999, é o agrupamento responsável por apoiar o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM). Realiza um trabalho de planejamento, execução e supervisão das missões de sensoriamento e controle de área.O Esquadrão também é composto por dois tipos de aeronave.

Uma deles é o R-99, que tem um sistema que fez imageamento de perímetros ou objetos terrestres, como os desmatamentos e queimadas. A outra é o E-99. Ela possui radares identificadores de aeronaves suspeitas que estejam no espaço brasileiro, como as que fazem tráfico de produtos.

Em tempo

No dia 24 de junho é comemorado o Dia da Aviação de Reconhecimento, em memória aos balões que foram utilizados pela primeira vez para fazer reconhecimento de tropas paraguaias e áreas inimigas em 1867.

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