Detentos de Aparecida destruíram presídio de Anápolis e prédio terá de ser reformado

Situação do local, que ainda nem havia sido inaugurado, foi detalhado em coletiva de imprensa pela Justiça e Ministério Público

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Um dia após a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) remover os detentos de Aparecida de Goiânia que estavam no presídio ainda não inaugurado de Anápolis, uma coletiva de imprensa com a juíza Lara Gonzaga de Siqueira, da  4ª Vara Criminal, foi convocada para falar como está a situação do local.

A vistoria feita pela Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (SEAP) constatou que o prédio sofreu vários danos e precisará de uma reforma completa.

“Foram apontados pontos de fuga. Nas celas as escadas das camas foram arrancadas, as pias também. Além de um princípio de incêndio. Então, algumas celas estão queimadas, danificadas e tudo está bem sujo”, relatou a magistrada, que agora cobra do Governo de Goiás um prazo para o início dos reparos.

Também presente na coletiva, a promotora Karina D’Abruzzo disse já está munida de informações para o Ministério Público cobrar o término da unidade.

“Vamos acompanhar a reforma. Ontem estive em contato com um dos engenheiros e estou em poder dos documentos relacionados pelo coordenador, que até então exercia a função da direção do novo presídio, para que possamos acompanhar todos os apontamentos e todas as dificuldades afim de que tão logo seja encerrada essa reforma e [o presídio] entregue”, explicou.

Estimada para durar três meses, a retomada da obra e reforma do novo presídio de Anápolis ainda não tem previsão para ser iniciada, como confessou o presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Gilmar Alves.

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