Umidade em Anápolis chega a nível de deserto, aponta Inmet

Durante a tarde, a cidade chegou a beirar o estado de emergência ao registrar apenas 12% de umidade

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Imagem aérea de Anápolis, em um dia de calor. (Foto: Reprodução)

A ausência de chuvas tem deixado Anápolis frequentemente com índices críticos de umidade relativa do ar.

Nesta terça-feira (29), conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidade entrou em estado de alerta –  e está a beira do estado emergência – ao ter registrado durante a tarde apenas 12%.

Situação assim é vista somente em desertos, como o do Saara, no Noroeste da África.

O índice ideal para as condições humanas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de pelo menos 60%. Há dois meses Anápolis não termina e começa um dia sequer com essa quantidade de vapor de água na atmosfera.

Cuidados

O Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) de São Paulo, um dos poucos do país, aponta cuidados a serem observados quando em casos de baixa umidade relativa do ar.

Entre 12 e 20% (Estado de Alerta)

– Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
– Evitar aglomerações em ambientes fechados;
– Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Abaixo de 12% (Estado de Emergência)

– Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
– Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.;
– Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc., entre 10 e 16 horas;
– Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.

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