Grupo pede intervenção militar, provoca Ala 2 e comando fica em silêncio

Enquanto Aeronáutica em Anápolis se recolhe, os grupos 'intervencionistas fazem mais barulho e prometem novo ato para o próximo 15 de novembro

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Tem sido cada vez mais rotineiro encontrar pelas ruas de Anápolis grupos promovendo atos que pedem a intervenção militar no país. Em três oportunidades, a reportagem do Portal 6 flagrou homens e mulheres – a maioria deles pertencentes ao “SOS F.F.A.A” (Socorro, Forças Armadas), ordeiramente distribuindo panfletos, pedindo ‘buzinazos’ em cruzamentos de avenidas de alto tráfego e fixando cartazes com frases reivindicando a ideia polêmica.

Na última semana, mais precisamente no dia 08 de outubro, a ousadia do movimento porém foi mais forte. Um ato foi feito na porta da Ala 2 (antiga Base Aérea) em Anápolis.

Com as imagens viralizando nas redes sociais, um dos questionamentos mais recorrentes entre os internautas foi se aqueles manifestantes precisavam e tinham autorização do comando local da Aeronáutica para colocar faixas proselitistas pedindo a volta dos militares.

Desde então o Portal 6, por seguidas vezes, entrou em contato com  assessoria de comunicação da Ala 2 solicitando nota que comentasse a manifestação e esclarecesse se as faixas fincada no local havia sido colocadas com o conhecimento e consentimento do coronel aviador Francisco Bento Antunes Neto, comandante da ALA 2.

Enquanto o silêncio da Aeronáutica em Anápolis permanece, os grupos ‘intervencionistas’, como se auto denominam, fazem mais barulho. Prometem mais um ato, programado para o próximo 15 de novembro, dia em que o Exército brasileiro, em 1889, deu um golpe na monarquia e instituiu a República no Brasil.

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