Transplantes de órgãos em Anápolis ajudaram a salvar mais de 18 vidas

Em Goiás, número de doações cresceu 33% nos últimos dois anos

Rafaella Soares Rafaella Soares -

As filas de espera são incessantes para aqueles que precisam transplantar um órgão. Muitos passam anos esperando por alguém que seja compatível. No entanto, essa realidade tem começado a mudar nos últimos anos em Goiás.

Dados da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) mostram que o número de doações cresceu 33% desde 2016. Só em Anápolis, o Hospital Estadual de Urgências Dr. Henrique Santillo (HUANA) já realizou sete captações, sendo que três delas foram em 2017 e beneficiou até 18 pessoas que estavam na fila de transplante no país.

Em comparação com 2016, quando as doações começaram a crescer, 2017 foi um ano ainda melhor. É que no primeiro ano, foram feitas 48 captações e 1.007 cirurgias de transplantes de órgãos e tecidos, enquanto no segundo foram 71  captações e 1.264 cirurgias.

Apesar do progresso, conseguir doações ainda é um grande obstáculo para os pacientes que estão em espera. No último ano, mais de 61% das famílias que perderam um ente querido foram contrárias às doações.

O ideal é que todos que tenham vontade de doar esclareça e discuta os desejos com a família. Desse forma, todas as dúvidas a respeito do processo de transplantação podem ser tiradas.

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