Ordem de presos era para matar PM’s e agente morreu por azar, conclui Operação Manchester

Polícia Civil de Anápolis revelou detalhes do esquema criminoso que serviu como retaliação de presos pelo fim de regalias na unidade

Da Redação Da Redação -

Em coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (08), na sede da Delegacia Regional de Anápolis, delegados e investigadores que integram a Operação Manchester deram mais detalhes sobre homicídios ocorridos na cidade, incluindo o de Eduardo Babosa dos Santos, agente prisional morto na porta de casa no dia 02 de janeiro.

A força tarefa da Polícia Civil anapolina concluiu que os mandantes desses assassinatos são detentos do Centro de Inserção Social de Anápolis, o presídio da cidade. A motivação para o crime teria sido “a rigidez na administração prisional, culminada com apreensão de drogas, bebidas e celulares” ocorrida na unidade prisional no dia 29 de dezembro.

A investigação descobriu também que, inicialmente, a “missão” dos matadores de aluguel, contratados por R$ 20 mil, seria a de matar dois policiais militares. Porém, devido à complexidade da empreitada, a estratégia mudou e os criminosos deveriam matar o primeiro agente prisional que saísse do plantão. Saindo da unidade prisional ainda com o colete da carceragem, Eduardo foi seguido pelos assassinos e morto na porta de casa, no Setor Bouganville.

Ainda não encerrada, a Operação Manchester ainda terá mais 30 dias para analisar os materiais apreendidos na última terça-feira (06) e esclarecer o assassinato do outro agente prisional e ex-supervisor do presídio Ednaldo Monteiro, morto no mesmo dia que Eduardo, em frente a uma floricultura no Centro.

*Conteúdo originalmente publicado na seção Rápidas do Portal 6.

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