Gripe aviária: Agrodefesa aponta as medidas que devem ser tomadas para doença não atingir Goiás

Casos sobem no Espírito Santo e Rio de Janeiro, segundo o Ministério da Agricultura

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -

O avanço da gripe aviária do subtipo H5N1 vem preocupando autoridades da saúde no Brasil, com 19 casos já confirmados pelo Ministério da Agricultura. Os focos são no Espírito Santo e Rio de Janeiro por enquanto. De acordo com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), há uma série de medidas a se tomar para manter o estado fora desse quadro.

Ao Portal 6, o órgão destacou algumas ações que tanto as empresas quanto a população geral devem tomar para que o problema não se espalhe em território goiano.

Isso porque a doença, que é transmissível de ave para humano e também entre as pessoas, pode causar sintomas semelhantes aos da gripe comum. No entanto, para além da tosse, dor de garganta, febre, dores musculares e falta de ar, ela tem alto índice de mortalidade em humanos.

Diante disso, no caso dos negócios, fica determinado o uso de telas de proteção de 2,54 cm, ou uma polegada, a fim de impedir a entrada de aves silvestres dentro do aviário.

“Isso é importante para prevenir o contato entre as aves de produção e as aves migratórias, que podem ser portadoras do vírus da gripe aviária”, afirmou a autarquia em nota.

Além disso, os produtores devem implementar medidas de higiene adequadas, controlar o acesso de pessoas, animais e veículos, adotar práticas de manejo adequadas e ainda monitorar a saúde das aves.

Segundo o órgão, é fundamental que os produtores estejam sempre atualizados sobre as normas e regulamentações do setor, buscando orientação junto aos órgãos responsáveis e seguindo as melhores práticas de biosseguridade para garantir a saúde e a produtividade das aves.

Quanto à população, o órgão ressalta que, ao se deparar com uma ave silvestre morte ou doente (pescoço rígido, cambaleante, espirrando ou com secreção no nariz), é necessário evitar chegar perto, para não correr risco de contaminação.

Também, a Agrodefesa destacou que o certo a se fazer perante essa situação é de informar a autarquia e fornecer todas as informações relevantes para a avaliação do caso.

Assim, ao relatar, a agência poderá direcionar as ações necessárias para investigar a situação e tomar as medidas adequadas para evitar a disseminação do vírus.

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