Transplante de medula óssea cai pela metade em Goiás durante a pandemia

Informações cedidas pela SES também apontam redução no número de órgãos transplantados no estado desde 2019

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Doação. (Foto: Divulgação/SES).

Fundamental para pessoas com doenças sanguíneas, o transplante de medula óssea caiu 53% em Goiás desde o início da pandemia de Covid-19.

De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) ao Portal 6, foram apenas 33 procedimentos do gênero em 2021. Em 2019, esse total foi de 70.

Além disso, as informações cedidas pela pasta apontam para uma redução geral no número de transplantes realizados em Goiás.

No ano antes do início da pandemia de Covid-19, foram 907 operações realizadas. Já em 2021, esse número caiu para 658.

Além da medula óssea, a doação de rim foi a segunda que mais sofreu com os impactos do vírus, saindo de 221 em 2019 para 119 no ano passado.

O único órgão que teve saldo positivo foi o fígado, que pulou de seis para 12 transplantes nesse intervalo de tempo.

Em relação aos órgãos captados, ou seja, que a SES recebeu de doadores (vivos ou falecidos), também houve uma redução.

Em 2019, foram 954 captações, enquanto dois anos depois, 803 órgãos e tecidos foram coletados.

Apesar do saldo geral negativo, o número de escleras, corações e fígados recolhidos no estado cresceu no mesmo intervalo de tempo. Confira na tabela a seguir:

 

 

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