Polícias Civil e Militar cruzam os braços nesta terça-feira (09)

Da Redação Da Redação -

Anápolis, assim como todo o estado de Goiás, amanheceu nesta quarta-feira (09) com apenas 70% do efetivo da Polícia Militar nas ruas. Já as polícias Civil, Técnico-científica e os agentes prisionais estão orientados por instrução normativa, redigida em conjunto por seus respectivos sindicatos, a cruzar os braços das 08h de quarta-feira (09) às 08h de quinta-feira (10).

A paralisação geral, que leva o nome de ‘Operação Produtividade Zero’, tem o objetivo de forçar o governador de Goiás, Marconi Perillo, a atender as reivindicações dos servidores da Segurança Pública.

Em sessão na Câmara Municipal de Anápolis ontem (08), o vereador Sargento Alberto (PTN) usou a tribuna para confirmar a paralisação em Anápolis e dizer que representantes das polícias tentaram acordo com o Governo do Estado, mas sem sucesso em uma decisão que favorecesse os servidores.

As exigências principais, segundo o vereador, são por melhores salários e condições de trabalho.

“Já houve essa paralisação e o senhor Marconi Perillo garantiu que iria atender as demandas da categoria, mas muitas coisas deixaram de ser feitas. Vários atos têm sido organizados para cobrar dele que cumpra as promessas. Nada foi feito e a solução é parar amanhã”, disse o parlamentar.

Recomendação

Com a paralisação geral, os próprios servidores da Segurança Pública recomendam que a população evite qualquer programação noturna. Além de menos viaturas nas ruas, as delegacias e IML’s não funcionarão. Para se ter uma ideia da força do movimento, nem mesmo corpos serão removidos pela polícia técnico-científica. Nas unidades prisionais, também não haverá monitoramento de presos, tampouco permissão para visitas e recebimento de alvarás de solturas.

Reação

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP-GO) disse que não foi comunicada sobre a paralisação e recomendou aos comandantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, ao delegado-geral da Polícia Civil e os superintendentes da Polícia Técnico-Científica e da Administração Penitenciária que adotem providências necessárias à apuração disciplinar e criminal de eventuais fatos decorrentes da Operação.

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