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Não perca sua postura, mantenha a compostura

Deniza ZucchettiDeniza Zucchetti
1 de julho de 2016
Não perca sua postura, mantenha a compostura
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Numa conversa com uma conhecida, ela afirmou que é muito difícil ser religiosa e manter a postura, dar o exemplo não é coisa fácil de se fazer.

“Uma certa pessoa me afrontou, apontou-me no meio da rua e começou a dar risadas de deboche e cinismo com as colegas que estavam junto a ela, a minha vontade foi de ir lá e colocá-la em seu lugar; mas me lembrei que minha vida é mais que isso e se alguém se sente incomodada comigo sem que eu nada tenha feito (e mesmo que tivesse feito não justificaria tamanha insensatez), o problema está nela e não em mim; então não comprei briga nenhuma” – acrescentou. E lembrou também que tal pessoa se diz religiosa, simula performances de bondade mas é vingativa e ignorante.

Demonstrações agressivas como esta, deixa escancarado e evidente quem é a pessoa que assim age. O que de fato importa serão nossas atitudes em momentos que nos desafiam e nos colocam à prova, pois definirá quem somos e mostrará a qualidade do nosso caráter, se somos inconvenientes ou idôneos, se desmascara uma postura fabricada ou se manteremos a compostura que é fruto de um caráter tratável, independente de religião, sempre haverá correspondência nas minhas ações, posturas e reações aquilo que habita minha mente e coração.

Pessoas são pessoas a despeito da religiosidade que ostentam, para isso basta discerni-los. Infelizmente, muitos caminharão a vida inteira sem ao menos tentar ser gente. O caráter que se permite ser moldado é que nos tornará coerente com aquilo que pregamos. Perder a compostura por conta de pessoas vaidosas e mal caráter, não é algo lá que gostaria de saborear e colocar na minha conta – apesar de que muitos se especializam e passam a vida inteira atormentando os outros na tentativa de tirá-los do eixo – de pessoas assim fiquem o mais longe possível.

Alguns ainda têm a hombridade de admitirem seus erros e assumirem suas perdas sem a necessidade da birra, do barraco e da afronta contra outrem. Conseguem manter a compostura responsabilizando a si mesmos e aceitando a evidência de que foi infantil, foi displicente, apático, tratou as coisas sem entusiasmo, não cuidou do seu jardim secreto, expôs e deixou de lado o que julgava não ter valor, achou que o jogo estava garantido sem mesmo começar e acabou perdendo por 7 a 1 e independente disso, não entrou em crises emocionais convulsivas – assumiu seus feitos errados, aprendeu a não cantar vitória antes da hora, começou a enxergar-se no espelho de sua alma sem mentiras e desculpas esfarrapadas, não mais justificando seus erros e perdas apontado culpa aos outros, e por fim, dando continuidade ao seu caminho melhorando-se a cada passo dado.

O problema é justamente a pessoa que age de forma contrária – essa valoriza demais a pompa, sentem extrema necessidade e urgência de ter sempre às mãos um troféu para exibir, a vaidade e as performances são seus pratos prediletos, o status e um marketing mentiroso de si mesmo é o máximo da sua percepção mais apurada da vida – pois no momento em que acontece algo que a contraria, ela perde a compostura e suas reações são totalmente inconvenientes, descomedida e desrespeitosa como as que minha colega mencionou para pior.

Na maioria da vezes são pessoas que não aceitam seus fracassos, não aceitam o não da vida e acabam perdendo a compostura (sendo que a postura que tentava a todo custo manter era pura enganação e presunção). Então o que lhe resta é apontar os outros por suas frustrações e chorar o leite derramado, abrindo mão do restinho de dignidade e crendo piamente que está expondo o outro, quando na verdade, ele mesmo se expõe diante de todos – as pessoas ao redor que percebem só não deixam isso bem claro e evidente ao frívolo para não se tornar também alvo de destemperanças e ridicularizações.

Super valorizar a imagem a despeito do que verdadeiramente você é acaba fazendo com que as pessoas ao redor se sintam enganadas com o monstro que aparece cada vez que a verdade vem à tona – a “postura” se desfaz mediante qualquer situação desfavorável, aí se perde a decência e muitos se traem caindo no laço da atitude infantil, da rispidez, da mediocridade, da dissimulação, do cinismo, da arrogância, da vingança e soberba.

Pessoas que condizem com aquilo que diz ser sabem lidar com os aborrecimentos da vida. O vaidoso que perde a compostura é um sem caráter, uma pessoa completamente superficial. Pessoas assim não ficam constrangidos com suas vergonhas expostas, pelo contrário, ele as expõe cada vez mais e as defende como se fosse a própria vida, de fato seu caráter é vaidoso e orgulhoso, o que ele entende por caráter não é nada mais nada menos que puro narcisismo.

As pessoas que têm caráter sabem qual é o seu lugar, não se perdem nos “barracos da vaidade”, nem se alimentam disso. O caráter é sábio não se arruína em situações que são sérias, que dirá as banais, e consegue manter sempre uma postura amigável, receptivo e amável.

Manteremos a postura por ser quem somos, jamais pelo que o outro é. Senão o trilhar da vida vira um campo minado e a cada passada, uma granada explode se minha ações forem determinadas sempre pelas atitudes inconvenientes dos outros contra mim – um coração tratável, ponderado, sincero, verdadeiro e humilde sabe que não é o centro do universo e não sente necessidade de se auto afirmar a todo momento, por isso não se perde levantando bandeiras de devoção à sua imagem, nem precisa denegrir o outro em detrimento da verdade.

Deniza L. Zucchetti é escritora nas horas vagas e mãe em período integral.

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