Botijão de gás já está sendo vendido em Anápolis por mais de R$150

Procon já recebeu dezenas de denúncias e está na cola das distribuidoras

Rafaella Soares Rafaella Soares -

O Procon Anápolis deverá se reunir em breve com o delegado Manoel Vanderic, responsável por crimes contra os direitos dos consumidores, para intensificar a fiscalização de preços abusivos na cidade.

Essa medida será tomada devido às dezenas de denúncias que o órgão têm recebido de que, devido a greve dos caminhoneiros, o gás de cozinha estaria sendo vendido por mais de R$150 em várias distribuidoras do município.

Titular do Procon, Robson Torres contou ao Portal 6 que, apesar das denúncias, os fiscais estão encontrando dificuldades para notificar os fornecedores.

“O problema é que os consumidores adquirem os produtos sem nota fiscal e assim que o Procon chega no estabelecimento o fornecedor diz que as informações são equivocadas e mentirosas, falam que o valor está na casa dos R$70. Nós estamos recebendo muitas denuncias, mas sem testemunhas e notas fiscais, ficamos sem provas e, consequentemente, sem ter como agir”, disse.

Segundo Robson, mesmo com o problema em relação às notas fiscais, o órgãos tem encontrado muitos preços abusivos tanto na venda do gás quanto no combustível.

“Temos visto fornecedores com práticas abusivas e cobrando dos políticos de Brasilia, sendo que essa atitude também é criminosa. Mas o Procon está sim verificando essa situação e pedimos pedimos que a população exija a nota fiscal. Se o estabelecimento alegar que não faz a emissão, deve ser denunciado pois isso também é crime”, afirmou.

A orientação do Procon é que a população continue denunciando sempre que forem encontrados produtos com preços altos.

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