O que a Polícia Civil precisará para indiciar os responsáveis pela morte de Thalyta Santos

Rápida, equipe liderada pelo delegado Manoel Vanderic já trabalha no caso

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Desde o início da manhã desta terça-feira (16) agentes da Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito (DICT) fazem a perícia do local onde a estudante Thalyta Santos, de 20 anos, perdeu a vida após ser atropelada no final da tarde de segunda-feira (15), no Jundiaí.

Com o inquérito já instaurado pelo delegado Manoel Vanderic, a investigação buscará apontar as causas e, consequentemente, a responsabilidade pelo acidente.

Duas frentes devem ser trabalhadas do ponto de vista jurídico, a civil e criminal. Ambas podem responsabilizar tanto a motorista, que alega não ter tido tempo de frear quando a estudante caiu da motocicleta, quanto o agente público responsável pelo buraco na via.

Para a apuração dos fatos, a primeira ação da DICT foi fotografar e registrar as provas para garantir que sejam mantidas conforme estavam no momento do acidente.

Uma ordem de serviço também já foi emitida e os agentes farão levantamento das câmeras de segurança, que deverão mostrar com riqueza de detalhes como tudo aconteceu.

Como nenhuma perícia foi realizada de imediato, uma vez que a estudante chegou a ser socorrida com vida e levada ao Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA), a investigação também precisará fazer uma reprodução simulada e reunir no local as testemunhas e a motorista.

Todas essas pessoas também serão intimadas para prestar depoimento na DICT.

Considerado um caso atípico e que exige mais atenção por parte da Polícia Civil, o inquérito deverá levar um tempo maior que o comum para ser concluído.

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