Roberto lança bolsa para universitários e endurece o tom contra oposição

'PT gosta é de fazer confusão e colocar a culpa nos outros', disse durante a cerimônia de lançamento do GraduAção

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Versão anapolina da Bolsa Universitária e ProUni, o GraduAção virou política pública nesta terça-feira (02) com a sanção da Lei que institui o programa, válido já para o segundo semestre de 2019.

De imediato serão destinados R$ 250 mil em recursos do Tesouro Municipal para beneficiar estudantes carentes com o pagamento de 50% a 100% do valor das mensalidades. A contrapartida de cada beneficiário será prestar serviços para a Prefeitura na área de formação.

A cerimônia de lançamento, realizada no Centro Administrativo, foi prestigiada por gestores das faculdades participantes.

‘Quero cumprimentá-lo porque o senhor está cumprindo uma promessa de campanha’, disse Carlos Hassel, reitor da UniEVANGÉLICA, que discursou em nome das outras instituições – Anhanguera, FAMA, Fibra, Católica e Senai.

Falando por mais de 15 minutos, o prefeito Roberto Naves (PTB) elencou obras que entregará nos próximos dias, como parte das comemorações pelos 112 anos de Anápolis, e partiu para o enfrentamento às críticas ao governo dele.

‘Disseram que eu fechei o CAIS Progresso. É verdade. Fechei mesmo. Lá tinha mofo do piso ao teto e eu não deixaria ninguém ser atendido naquelas condições. A vigilância sanitária é que deveria ter fechado aquele lugar há quatro anos. Quem tem dúvidas de como estava aquele local, coloca no Google assim: ‘fotos do Cais Progresso’. Elas foram tiradas pelo jornal do PT’, sugeriu Roberto.

As obras para adaptação do prédio, que se tornará Unidade de Pronto Atendimento (UPA), estão previstas para começar ainda este mês.

Dívidas e ‘confusão’

O prefeito voltou a subir o tom contra o PT ao comentar o rombo que os dois ex-prefeitos, Antônio Gomide (2009-2014) e João Gomes (2014-2016), teriam deixado em dívidas para ele pagar.

“Estamos falando de uma Prefeitura que foi pega com um buraco [orçamentário] de R$ 400 milhões e mais de R$ 200 milhões já foram pagos”, garantiu.

‘Nós fizemos o dever de casa’, disse Roberto ao se referir ao ajuste fiscal no início do governo. ‘Já o PT gosta é de fazer confusão e colocar a culpa nos outros’, reclamou.

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