Jovem morta esquartejada era controlada pelo esposo até nos estudos, revela mãe

Delegada que comanda as investigações conta que o caso é complexo e de difícil resolução

Gabriella Licia Gabriella Licia -

Um estranho e chocante caso registrado no último dia 28 de agosto, no interior do Rio Grande do Sul, começa a repercutir nacionalmente nas redes sociais.

É que Liziane Beatriz Bastos, de 26 anos, casada com Jandir Scarantti, de 28 anos, morava na cidade de Santa Rosa e notoriamente passava por desentendimentos frequentes com o esposo.

A família da moça contou à Policia Civil gaúcha que o suspeito era muito ciumento, interferia no trabalho e até nos estudos da companheira. No entanto, a situação saiu de controle quando os familiares de Liziane receberam a notícia de que o genro havia morrido.

A mãe da jovem, que mora em uma cidade próxima, relatou aos investigadores que teve o último contato com a filha no dia 25 de agosto. Neste dia, Liziane havia dito que, na companhia de outros amigos, sairia para jantar com Jandir e comentou pela última vez que não estava feliz no relacionamento.

No velório do rapaz, já começaram as suspeitas pelo desaparecimento da moça, ainda pelo fato da causa da morte ter sido suicídio.

A polícia local começou as investigações pela residência do casal e encontrou vários vestígios de sangue e um osso semelhante a um fêmur.

Ainda em busca pelo restante do corpo de Liziane, foi localizado parte dos restos mortais da vítima, que foi esquartejada e escondida em uma propriedade rural, no município de Novo Machado, a cerca de 35 quilômetros de Santa Rosa.

“É um crime que chocou a comunidade porque houve a descoberta de dois fatos em sequência. A principal suspeita é de feminicídio, mas ainda estamos apurando todos esses fatores. É uma investigação complexa”, reconheceu a investigadora ao jornal Zero Hora.

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