Embaixador dos EUA publica vídeo exaltando poderio bélico americano após fala polêmica de Bolsonaro

Diplomata lembrou que as forças armadas estadunidenses são as maiores do mundo e estão sempre de prontidão para responder a qualquer chamado

Caio Henrique Caio Henrique -
Embaixador dos EUA publica vídeo exaltando poderio bélico americano após fala polêmica de Bolsonaro

Poucas horas após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar que, para defender a Amazônia, não basta “saliva”, “tem que ter pólvora”, o representante da embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um vídeo polêmico.

Através das redes sociais, o embaixador Todd Chapman fez uma publicação exaltando o poderio militar estadunidense e dando parabéns aos fuzileiros navais, que celebram aniversário no dia 10 de novembro.

A atitude pode parecer inofensiva, porém, a postagem conta com várias mensagens e falas que acenderam uma chama de preocupação nos internautas brasileiros. Confira:

Na publicação, apesar de não ser citado o discurso de Bolsonaro diretamente, é mencionado como a corporação dos EUA é a maior do mundo e está sempre de prontidão para responder a qualquer chamado, “seja por terra, ar ou mar”.

Tudo isso enquanto são passadas imagens dos fuzileiros no território brasileiro, atuando em algumas das principais metrópoles do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e a capital federal, Brasília.

A fala do presidente brasileiro ocorreu em um evento no Palácio do Planalto, onde discursou sobre os “exageros” da pandemia e retrucou comentários feitos durante a campanha do, agora eleito, Joe Biden.

Na ocasião, o então candidato democrata disse que os Estados Unidos poderiam aplicar sanções e bloqueios econômicos contra o Brasil, caso a destruição da floresta não fosse impedida.

A sugestão não foi bem recebida por Bolsonaro que, até o momento, não felicitou ou sequer cumprimentou Biden pelo sucesso na eleição.

A prática era uma tradição dos governos brasileiros pelos últimos 40 anos, independente dos posicionamentos e ideais defendidos.

Apesar da crescente polêmica, a embaixada dos EUA se posicionou dizendo ser apenas uma coincidência e que o objetivo do vídeo era apenas congratular os militares norte-americanos.

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