Há duas semanas no IML de Anápolis, corpo de japonesa ainda não foi cremado devido a série de fatores

Embaixada do Japão também não saberia se familiares da mulher têm ciência de que ela foi morta no Brasil

Caio Henrique Caio Henrique -

Passadas mais de duas semanas desde o assassinato de Hitomi Akamatsu, ocorrido no dia 10 de novembro, o corpo da japonesa segue aguardando liberação no Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis.

No momento, uma série de fatores deixa pendente a liberação para que o cadáver seja cremado.

Primeiramente, existe a questão das fronteiras internacionais. A embaixada do Japão ainda não conseguiu confirmar junto aos familiares da vítima se eles estão cientes da fatalidade.

A indecisão aumenta ainda a falta de definição com o prosseguimento dos eventos.

Aliado a isso, os investigadores da Polícia Científica ainda aguardam a conclusão da perícia para determinar se Hitomi sofreu algum outro tipo de violência, dado o histórico de crimes sexuais do suspeito.

A certidão de óbito foi emitida na segunda-feira (23) e, agora, passa pelos pormenores judiciais para que a liberação seja, enfim, concedida.

Em tempo

A japonesa foi encontrada morta no dia 16 de novembro, após ficar quase uma semana desaparecida.

O corpo foi achado em uma das propriedades de João de Deus, em Abadiânia, em um local conhecido por abrigar diversos estrangeiros.

O principal suspeito, um jovem de 18 anos, confessou a ação, sob a justificativa de estar precisando de dinheiro para quitar dívidas com drogas.

Após uma reação de Hitomi ao assalto, ele a sufocou até a morte com a própria camiseta.

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