Indústria da multa não existe mais em Goiás, reafirma Caiado

Prática foi condenada pelo governador durante a última campanha. Radares móveis, que ficavam escondidos, foram extintos e apenas os fixos com avisos permanecem

Gabriella Licia Gabriella Licia -

Motivo de ataques políticos nos últimos dias, os radares de velocidade de fato ainda existem em Goiás, mas os da modalidade móvel, considerados como armadilha pelos motoristas, já faz parte do passado.

É o que reafirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), neste domingo (08).

“Não tem mais aquele pardal móvel, que multava às escondidas, sem nenhum objetivo de educar”, garante.

“Nós temos responsabilidade nas rodovias, mas sem aquelas máfias de antes, que só assaltavam o bolso do goiano”, emendou.

O compromisso pelo fim desses radar e combate à indústria da multa foi feito por Caiado durante a campanha de 2018.

Isso acarretou em queda do número de infrações e, consequentemente, em menor arrecadação por parte do Governo Estadual.

No entanto, mesmo com menos medidores de velocidade, houve também uma redução em 46% nos gastos públicos antes usados para garantir o funcionamento dos aparelhos.

O atual contrato da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), licitado pela gestão passada, em dezembro de 2016, custou mais de R$ 81 milhões.

Revisado, o serviço custará cerca
De R$ 44 milhões ao longo dos próximos três anos.

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