Réveillon no Rio de Janeiro está cancelado, anuncia Paes

"Tomo a decisão com tristeza, mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias", disse ele, em post no Twitter

Folhapress Folhapress -
Queima de fogos do Reveillon de Copacabana fotografada do navio Costa Pacifica. (Foto: Marcelo Justo/Folhapress)

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PSD-RJ) anunciou na manhã deste sábado (4) que as comemorações de Réveillon na cidade estão canceladas.

“Tomo a decisão com tristeza, mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias”, disse ele, em post no Twitter.

“Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O comitê da prefeitura diz que pode. O do estado diz que não”, justificou.

A algumas semanas do Réveillon, a festa ainda não tinha patrocínio formal. Segundo a Riotur, órgão municipal responsável pelo evento, as empresas esperavam uma decisão da prefeitura para confirmar a verba.

Paes já tinha afirmado que analisaria o cenário epidemiológico e que tomaria uma decisão sobre a manutenção ou não da festa até o dia 15.

O anúncio deste sábado acontece depois de outras cidades cancelarem as celebrações diante do avanço da variante ômicron pelo país.

No Rio, Niterói e Campos dos Goytacazes já anunciaram que não terão eventos públicos na virada do ano.

Na última segunda (29), o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) também decidiu não realizar a queima de fogos na cidade. Na ocasião, ele citou, além do surgimento da variante ômicron, o aumento de casos que atinge o continente europeu nas últimas semanas.

“Sei da importância do evento para economia da nossa cidade, mas seguimos colocando a vida das pessoas em primeiro lugar”, escreveu Reis nas redes sociais.

Florianópolis e Belo Horizonte já haviam tomado decisão semelhante. Em Santos, no litoral paulista, também não haverá festa de Réveillon.

“Espero poder estar em Copacabana abraçando a todos na passagem de 22 para 23. Vai fazer falta, mas o importante é que sigamos vacinando e salvando vidas”, afirmou Paes.

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