Cabeleireira que aparece em vídeo íntimo do show de Henrique e Juliano diz que foi estuprada

Ela afirma ainda que está sendo perseguida nas redes sociais e que foi desestimulada a denunciar o ocorrido

Da Redação Da Redação -
Casal alega não se lembrar do que aconteceu em imagens que viralizaram nas redes sociais. (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

Após ter um vídeo íntimo divulgado nas redes sociais, a cabeleireira Ana Gessica dos Santos, de 31 anos, procurou a Polícia Civil para denunciar ter sido vítima de estupro no show da dupla Henrique e Juliano, realizado em Goiânia, no último dia 05 de junho.

O Portal 6 apurou que, às autoridades, a mulher alegou não se lembrar do fato e que só soube o que aconteceu no dia seguinte, ao ver o registro do momento. Nas imagens, ela aparece tendo relações sexuais com um desconhecido enquanto o companheiro assistia.

A denúncia foi realizada Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Aparecida de Goiânia, no dia 13. Os detalhes da denúncia, porém, se tornaram públicos nesta terça-feira (21).

A cabeleireira também relatou na denúncia que consumiu grande quantidade de bebidas com o companheiro no local, mas que nenhum dos dois usou drogas ilícitas.  Porém, depois da ingestão do álcool, ela “não se lembra do que aconteceu”.

Ana Gessica não soube explicar se o companheiro se lembra ou não da prática, mas garantiu estar bastante abalada com o ocorrido e até sendo perseguida nas redes sociais.

A vítima afirma ainda que procurou o 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia uma semana depois do fato, mas teria sido desestimulada a seguir com a denúncia. O agente que fez o atendimento, segundo a mulher, disse que não valia a pena e que logo a situação seria esquecida.

Ela relata, ainda, se lembrar dos flashs sobre seu rosto e dizia “apaga a luz”, acreditando que estaria em outro ambiente. Não soube dizer também quem gravou e divulgou as filmagens.

Ana, após o registro do caso, precisou ser encaminhada ao Hospital Materno Infantil, para atendimento e prevenção de possíveis doenças sexualmente transmissíveis.

Apesar ter sido ouvida em Aparecida de Goiânia, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Goiânia, onde o fato aconteceu, é que deve ficar responsável pela investigação.

Se comprovada a denúncia, além da violação sexual, os envolvidos podem responder por divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia.

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