Aluno especial de escola de elite em Anápolis promete “massacre” e deixa pais preocupados

Dialogo em grupo de WhatsApp da turma obtido pelo Portal 6 mostram ainda reclamações sobre bullying e falta de preparo da unidade em lidar com conflitos em sala de aula

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Escola Gente Miúda Crescer, localizada na Avenida Contorno da Mato Grosso, no bairro Jundiaí. (Foto: Captura/Google Maps)

O Portal 6 teve acesso a troca de mensagens preocupantes entre pais de alunos do 5º ano B da Escola Gente Miúda Crescer, uma das mais tradicionais e caras de Anápolis.

No diálogo uma situação preocupante é colocada em debate: um estudante especial da turma teria prometido matar os colegas que não ele não gosta ‘com arma ou faca’ em um evento da instituição, previsto para ocorrer ainda esta semana.

A ameaça de “massacre” teria sido feita como resultado dos problemas de relacionamento entre os estudantes do 5º ano B, agravado após a ida de alguns deles à coordenação da unidade.

Num dado momento do diálogo, a mãe do garoto aparece e conta que o filho é autista e se mostra surpresa com os relatos dos outros pais.

Além de pedir desculpas e afirmar que não havia sido chamada na escola para ser colocada a par desta situação, ela reclama da escola e promete cancelar a matrícula do filho na unidade.

A mulher também revelou que o filho reclama do desprezo e bullying que sofre dos colegas de classe.

Na sequência outros pais se mostram solidários com a situação, mas não menos preocupados. Uma mãe relata saber que o garoto é agressivo em sala de aula e que já teria agredido colegas.

O diálogo continua e é apontado que a escola, cuja mensalidade custa mais que a de muitas faculdades do município, não estaria preparada para lidar com situações como essa.

Em nota enviada ao Portal 6, o Colégio Gente Miúda Crescer afirmou que não expõe crianças, sempre agiu de forma ética, profissional e prudente e destacou que “a intercorrência havida entre as crianças já foi resolvida”.

Leia a nota na íntegra:

Por meio desta, a Escola de Ensino Fundamental Crescer vem a público esclarecer que a polêmica sobre ameaça de massacre tratada como “Exclusiva” pela notícia em pauta não possui fundamento concreto.

Por respeito e cumprimento aos direitos da criança, ECA, direitos do autista e LGPD a escola não expõe uma criança.

A Escola Crescer desde a sua fundação em 1983, sempre agiu e atuou de forma ética, profissional e prudente focando exclusivamente no ensino de qualidade.

O caso levantado nesta notícia, como a própria notícia expõe, sem comprovação das fontes factuais, aponta para o comportamento de um aluno especial autista e publicação de prints de conversas de um grupo de WhatsApp.

Comunicamos que a intercorrência havida entre as crianças foi resolvida. As conversas publicadas, infelizmente configuram boatos exagerados diante de uma situação já sanada.

A Escola Crescer reafirma que não há nenhum risco ou ameaça dentro da unidade escolar. Estamos em paz e seguindo normalmente a rotina de atividades pedagógicas.

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