Um mês depois, presídio de Anápolis ainda não cumpriu recomendação do MP para ampliar refeições

DGAP diz que vai aumentar número de alimentação dos detentos com novo contrato

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc é a cadeia pública de Anápolis. (Foto: Reprodução)

Um mês após a recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), a Unidade Prisional de Anápolis segue servindo apenas três refeições para os detentos.

De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) está em andamento um processo de licitação para a contratação de empresas que possam oferecer alimentação quatro vezes ao dia.

No documento do MP, há uma determinação de que uma ceia com pão francês, manteiga e suco de 200 ml ficasse disponível após o jantar, que acontece às 17h30.

A reclamação partiu dos próprios detentos que afirmaram ficar cerca de 13h em jejum forçado, até que o café da manhã fosse oferecido no dia seguinte.

Em nota enviada ao Portal 6, a DGAP afirmou que o custo total do novo contrato tem um valor estimado em R$ 162 milhões e a previsão é que tudo seja acertado no segundo semestre deste ano.

A Diretoria ainda declarou ter realizado uma audiência pública com representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Controladoria Geral do Estado (CGE), empresas e pessoas da comunidade para discutir a situação.

Caso a medida seja de fato instalada, será a primeira vez que todos os presos de Goiás vão ter acesso a quatro refeições diárias.

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