Anápolis confirma o primeiro caso de Varíola dos Macacos e conta com outros seis suspeitos

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa), todos os pacientes já estão em isolamento domiciliar

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Criança tem 11 meses de vida. (Foto: Reprodução)

Após Goiânia já ter anunciado transmissão comunitária da Varíola dos Macacos (monkeypox), assim como Goiás ter registrado um aumento no número de casos, Anápolis apresenta a primeira confirmação da doença.

Diante da criticidade da situação em nível nacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu até mesmo um alerta após o Brasil registrar um considerável aumento de 190,7% no número de infectados, que saltou de 592 para 1.721, entre os dias 22 de julho a 07 de agosto.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa), além do primeiro caso já confirmado, o município ainda aguarda o resultado dos exames de outros seis suspeitos.

Até que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), referência nacional no assunto, entregue o desfecho dos casos, confirmando ou não o diagnóstico da doença, todos os pacientes seguirão aguardando em isolamento domiciliar.

A pasta ainda informou que desde julho, os fluxos em unidades hospitalares e de urgência e emergência vem sendo monitorados de perto.

Além disso, reuniões estão sendo realizadas com frequência para que possa haver as devidas orientações para os profissionais da saúde.

Neste mês, as instruções estão sendo voltadas para as unidades básicas de saúde, que estão sendo informadas a respeito dos devidos procedimentos sobre a patologia, assim como estão recebendo treinamento voltado para a coleta de amostras.

A Semusa destaca que o atendimento de pacientes com a suspeita da Varíola dos Macacos está acontecendo em qualquer unidade de saúde da cidade.

Logo que a suspeita se intensifica, é coletada uma amostra específica para confirmação do diagnóstico e o enfermo passa a ser avaliado pela unidade de atendimento e posteriormente, começa a ser monitorado diariamente por telefone pela equipe da vigilância epidemiológica.

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