Dona de lotérica denuncia golpes de funcionária, que nega e diz que foi obrigada a assinar confissão
Ambas procuraram a polícia para registrar versões diferentes
A dona de uma lotérica no Centro de Anápolis denunciou que uma das funcionárias estava aplicando golpes e lesando clientes numa operação fraudulenta. A trabalhadora nega.
A colaboradora em questão forjaria, segundo a proprietária, pagamentos de boleto. Por várias vezes, ela não pagou a conta do cliente, mas sim transferiu o valor a uma conta no nome dela no Mercado Pago.
A suposta falcatrua foi descoberta por auditorias realizadas pela proprietária do estabelecimento. O fato que chamou atenção foi no início de outubro. A partir daí, a lotérica descobriu que o golpe tinha sido comum nos últimos 20 dias.
Apesar dos mecanismos de auditoria internos, a dona diz ainda não conseguiu verificar o valor exato dos desvios, uma vez que nenhum cliente procurou a lotérica para reclamar.
A funcionária foi demitida por justa causa. Ela assinou uma confissão de dívida, na qual há um acordo de parcelamento para quitação do débito.
Na versão que contou à polícia, a trabalhadora relatou que foi coagida a assinar os papéis e que o fato não passou de um mal entendido.
A colaboradora conta que passou um boleto e depois pediu à gerente para realizar um estorno, pois acreditava que havia cometido um erro no pagamento do cliente.
No dia seguinte, depois de pagar o boleto, ela foi chamada na sala da direção. Com a porta trancada, foi acusada de roubo e só pôde sair depois que deixou um Apple Watch e de ter assinado a confissão de dívida.







