Secretariado de Caiado no segundo mandato deve ter caráter mais político

Mudanças devem acontecer e novas pastas serão criadas. Vice-governador não vê demérito em indicações

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Ronaldo Caiado acena para apoiadores. (Foto: Divulgação/Ronaldo Caiado)

O governador Ronaldo Caiado (UB) tende a indicar nomes mais ligados a políticas para o primeiro escalão neste segundo mandato. Os indicativos vieram ainda no período eleitoral e gera expectativa entre aliados palacianos.

O governo também deve enviar à Assembleia Legislativa um projeto de reforma administrativa para realinhar as pastas. A expectativa, porém, é que o novo secretariado seja oficializado somente no fim do mês.

Além das negociações políticas, Caiado ainda se recupera de uma cirurgia de revascularização do miocárdio. Ele voltou a Goiás nesta semana, mas ainda está de repouso no interior do estado.

Até lá, há certa insegurança nos titulares de algumas pastas, embora outros já tenham permanência garantida no primeiro escalão. Caso de Adriano da Rocha Lima, considerado um dos braços direito do governador. Hoje secretário-geral da Governadoria, ele pode manter-se no posto ou ser deslocado para a Secretaria de Planejamento.

Outro nome certo é o de Pedro Sales, que assumirá a Secretaria de Infraestrutura, que terá sob seu guarda-chuva a Agência Goiana de Infraestrutura (Goinfra), a Agência Goiana de Habitação (Agehab) e provavelmente a Saneago.

Também devem ficar Andréa Vulcanis (Semad), Coronel Renato Brum (SSP), Cristiane Schmidt (Economia) e Fátima Gavioli (Educação).

Uma pasta que deve ter mudança é a de Esporte e Lazer (Seel). Caiado poderia prestigiar algum aliado, como Lucas Vergílio ou Lucas Calil, em substituição a Henderson Rodrigues.

Entre os cotados para entrar no governo estão Vilmar Rocha, presidente do PSD em Goiás, Paulo Ortegal e o deputado federal Célio Silveira, que comandaria uma secretaria relativa ao Entorno do Distrito Federal, sua base política.

No caso de Silveira integrar os quadros de Caiado, Márcio Corrêa, que ficou como primeiro suplente da sigla em Goiás, assumiria o cargo na Câmara dos Deputados.

Sem demérito

O vice-governador Daniel Vilela (MDB) argumentou que não há demérito em abrir espaço para aliados no governo, uma vez que as indicações teriam qualificação.

“Não é demérito nenhum ter um governo que tenha uma composição política, desde que você possa sempre levar em consideração a capacidade e a competência dos escolhidos”, disse à Rádio Sagres.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade