Alego ainda é muito conservadora quanto a pautas relacionadas aos direitos das mulheres, afirma Bia de Lima

Deputada estadual afirma que existe uma luta pela inclusão feminina e contra "posições mais atrasadas" na política goiana

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Deputada Bia de Lima. (Foto: Hellenn Reis/Alego)

Apesar de muito se debater sobre pautas relacionadas aos direitos das mulheres, ainda há uma luta para combater o conservadorismo dentro da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Quem afirma isso é a deputada Bia de Lima (PT). Apesar de ter sido eleita apenas em 2022, a parlamentar destacou que há anos acompanha as sessões na Casa, como dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).

Agora como membra ativa das discussões, e não apenas como observadora, Bia afirmou ao Portal 6 que é possível reparar que esse conservadorismo “de fato está muito latente, já nos princípios das discussões”.

“Nós temos que trabalhar para construir um equilíbrio, tanto na condução das pautas, quanto nos pontos mais polêmicos que precisamos de avanço, rompendo com o conservadorismo e posições mais atrasadas”, argumentou.

Além disso, a deputada afirmou que há uma preocupação de se abrir mais o caminho para que as mulheres façam parte da política dentro de Goiás.

Vale lembrar que, além de Bia de Lima, apenas outras três deputadas estão em exercício no estado: Dra. Zeli (Solidariedade), Rosângela Rezende (Agir) e Vivian Naves (PP).

“A Alego, assim como toda a sociedade, precisa com certeza ter um posicionamento muito mais aberto [a respeito dessas pautas feministas], para avançar para uma sociedade que respeite a todos”, concluiu.

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