Igreja nos EUA teve mais de 600 crianças vítimas de abuso sexual, diz relatório

De 1940 a 2002, padres, seminaristas, diáconos, professores e outros membros da Arquidiocese de Baltimore participaram de abusos

Folhapress Folhapress -
Rua em Maryland. (Foto: Reprodução/YouTube)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ao menos 600 crianças sofreram abusos sexuais de 156 lideranças da Igreja Católica em Maryland, nos EUA, ao longo de mais de 60 anos, revela um relatório assinado e tornado público pelo procurador-geral Anthony Brown nesta quarta-feira (5).

O documento de mais de 450 páginas, que lista o nome de todos os acusados de abuso, é o mais recente caso a expor violências cometidas no seio da instituição, após violações semelhantes serem reveladas em arquidioceses de Portugal, da França e dos próprios EUA.

Segundo um trecho do material, de 1940 a 2002, padres, seminaristas, diáconos, professores e outros membros da Arquidiocese de Baltimore participaram de abusos contra as crianças.

“Os documentos acessados revelam de maneira perturbadora que a Arquidiocese esteve mais preocupada em evitar um escândalo e uma publicidade negativa sobre o caso do que em proteger essas crianças”, diz um trecho do relatório, construído com base em relatos das vítimas e documentos da igreja.

A investigação local teve início em 2018. A Arquidiocese de Baltimore, segundo a rede americana NPR, é a diocese católica romana mais antiga dos EUA e abrange grande parte de Maryland.

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