Conheça lenda de cidade goiana onde imagem de Santa Luzia insistia em desaparecer

História da origem do município remete há mais de 300 anos e está envolta em mistério

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Santuário de Santo Antônio do Descoberto. (Foto: Reprodução/ abrahão).

Santo Antônio do Descoberto é um pequeno município, localizado a cerca de 180 km de Goiânia, na região do Entorno do Distrito Federal (DF).

No entanto, existe uma lenda ao redor da fundação da capela que deu origem à cidade, construída há aproximadamente 300 anos.

A história retoma ao anos de 1722, no auge do ciclo do ouro no Brasil Colonial. Dois escravos garimpeiros teriam encontrado uma imagem de Santo Antônio de Pádua, aos pés de um angico (árvore típica do Cerrado).

Assim, eles levaram o ícone aos senhores deles, que por sua vez destinaram a imagem para a igreja de Santa Luzia, onde foi criada uma Paróquia, sendo posteriormente colocado no altar de Santa Luzia.

Pouco depois, a peça acabou sumindo e foi dada como desaparecida. Porém, após ser efetuada uma busca, o Santo Antônio foi localizado no mesmo angico onde fora avistado pela primeira vez.

Só que mesmo levando o ícone de volta para o altar, ele voltava a desaparecer e reaparecer aos pés da árvore. Com isso, o vigário da época mandou que fosse construído uma capela no local e nela se colocasse o santo para veneração.

Com o passar dos anos, a construção ganhou mais dois altares laterais e recebeu o título de Igreja, hoje conhecida como Igrejinha Histórica de Santo Antônio.

Ao redor dela, foram constituídos o arraial de Santo Antônio, que se tornou um distrito de Luziânia, antes de ser elevado à condição de município autônomo, em 1982, tendo a santidade como patrono e protetor da cidade.

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