Palco de protesto e intervenção, reitor da UEG diz que instabilidades ficaram no passado

Ao Portal 6, Antônio Cruvinel Borges Neto disse que universidade sempre esteve entre os piores em planejamento financeiro e agora está em oitavo lugar

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
(Foto: Divulgação/UEG)

Após período de instabilidade em que passou por duas renúncias, protesto e intervenção estadual, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) vem mostrando sinais de equilíbrio. É o que afirma o reitor Antônio Cruvinel Borges Neto, prestes a completar dois anos de gestão.

Eleito em junho de 2022, com 36,07% dos votos da comunidade acadêmica, o professor destacou ao Portal 6 que grandes esforços foram realizados para que fosse possível estabilizar a instituição.

Entre elas, um novo modelo de execução orçamentária foi implementada. “A UEG sempre esteve entre os piores órgãos estaduais quando diz respeito ao cumprimento do planejamento financeiro e agora estamos em oitavo”, comemorou o reitor.

Antônio destacou algumas medidas tomadas para tal resultado. Por exemplo, a administração revisou contratos que poderiam ser “enxugados” e buscou economizar.

Com esse novo cenário, o reitor afirmou que foi possível pagar R$ 17 milhões em dívidas trabalhistas, quitando o valor pendente. Enquanto isso, o representante da universidade ouviu as demandas do corpo docente e técnico-administrativo e aponta que está estudando as possibilidades de criação de plano de carreira.

Redução

No início de 2020, a UEG foi reordenada, com redução de 41 para oito campi e saída de 1,4 mil servidores temporários. Em 2021, a nova gestão diminuiu em 12,7% o número de vagas no vestibular, em comparação com o ano anterior. Com isso, o professor destaca que não há planos de expandir novamente.

Investimentos

“Estamos priorizando a qualidade de ensino, focando na extensão e pesquisa também”. Até os 500 dias de gestão, foram investidos R$ 19 milhões no setor de pesquisa, por meio da reforma e equipamento de laboratórios, reativação de bolsas e abertura de concursos. Até agora, foram realizadas cinco seleções, com planejamento de mais duas até o final da gestão.

Foram investidos R$ 15 milhões em bolsas estudantis e diversos projetos estão em andamento. “Iremos retomar a construção no campi Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas – Henrique Santillo, que já está licitado e também vamos adequar banheiros para acessibilidade em dezembro”.

Outro projeto que já foi iniciado é a construção de uma usina fotovoltaica, em parceria com a CelgPAR, que irá gerar 05 MW de energia – o suficiente para atender 37 mil habitantes.

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