6 artistas plásticos de Anápolis que são destaque internacional em monumentos e exposições

Nomes integram galerias não só no estado de Goiás, mas também em São Paulo, Milão e EUA

Samuel Leão Samuel Leão -
Artistas possuem obras expostas em diversos lugares do Brasil e do mundo. (Foto: Edição/ Portal 6)

A cidade das antas, no coração do Brasil, é berço ou a ‘casa escolhida’ de diversos artistas plásticos e visuais, que cresceram no cenário nacional e estadual e construíram identidades próprias. Alguns deles ainda moram em Anápolis, mas muitas obras circulam pelo mundo e compõem cenários de museus, casas, cidades e parques.

O Portal 6 selecionou alguns nomes, para reforçar a potência da produção local e trazer à luz o olhar do povo daqui sobre o que é arte.

1. Valdson Ramos

Atuante desde a década de 1990, Valdson trabalha com desenho, pintura, escultura, vídeo e instalações. O estilo seguido costuma ser da arte contemporânea, principalmente com temáticas religiosas.

Valdson Ramos trabalha com desenho, pintura, escultura, vídeo e instalações. (Foto: Divulgação)

Nasceu em Formoso, município do interior de Goiás, mas vive e trabalha em Anápolis. Já expôs em Minas Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS), São Paulo (SP) e por todo o estado. Em trabalho recente, pintou uma loja maçônica em Goiânia, resgatando representações de culturas ancestrais, como os egípcios e gregos.

2. André Xibas

André Xibas, é um dos fundadores da galeria Lobo Guará, uma das únicas independentes no ramo em Anápolis. (Foto: Reprodução/@Guilherme_martinsphoto)

Conhecido em todo o estado pelo estilo próprio em lettering, André se consolidou na arte street. Ele vem crescendo no meio artístico de modo próprio, produzindo não só quadros e painéis, mas também tatuagens.

É um dos fundadores da galeria Lobo Guará, uma das únicas independentes no ramo em Anápolis. O estilo próprio de escrever palavras e letras dialoga com a escrita árabe e, ao mesmo tempo, com a linguagem dos grafites, dando um ar clássico ao efervescente cenário do grafite artístico.

3. Talles Lopes

Talles Lopes é um dos destaques da nova geração. (Foto: Rafaela Pessoa)

Nascido em Guarujá (SP), Talles atualmente vive e trabalha em Anápolis. Desponta como um dos destaques da nova geração, produzindo peças artísticas a partir de concepções e materiais cartográficos e arquitetônicos. Já circulou por diversas galerias de arte europeias e dispõe de personagens próprios, que transitam entre mapas e peças de design.

Ele faz recortes da realidade local, entre fachadas de casas, itens de mobília e decoração. Joga também com a dicotomia entre Ocidente e Oriente/ Leste e Oeste, abrangendo questões como a marcha para o Oeste e a integração do território nacional no início da república e no presente, através do contraste entre periferia e centro.

4. Krishnamurati

Krishnamurti começou a carreira em 1970 como escultor, usando pedras sabão. Mantém o legado das artes deixado pelo pai, famoso pela atuação principalmente em Brasília. Atualmente esculpe principalmente em madeira de Emburana.

Krishnamurti já fez diversas exposições pelo país, em Milão e nos EUA. (Foto: Reprodução)

Já fez diversas exposições pelo país, em Milão e nos EUA. Dispõe de peças também em São Paulo (SP) e Brasília (DF), além do monumento da Justiça, que mede 2,40 metros, e fica dentro do Fórum de Anápolis.

5.  Silvio Morais

Silvio Morais é responsável pelo monumento do centenário de Anápolis. (Foto: Diego Silva)

Desenhista, pintor e escultor, Silvio Morais é responsável pelo monumento do centenário de Anápolis, construído em 2007. Teve destaque durante a passagem pelo II Salão Interno da Escola de Artes Oswaldo Verano e, desde então, consolidou-se no cenário artístico.

Na maioria das produções, trabalha com arte sacra e temáticas religiosas. Detém diversos painéis e murais pelo estado, valendo-se da formação com arquiteto para incrementar as obras.

6. Rondinelli Linhares

Rondinelli Linhares trabalha reflexões discursivas através de pinturas, pautando questões de padrões sociais (Foto: Divulgação)

Anapolino, ele é artista visual, escritor e arte-educador. Trabalha reflexões discursivas através de pinturas, pautando questões de padrões sociais e as respectivas reverberações individuais destes. Afirma perceber a arte principalmente como um lugar de voz e expressão.

Uma das produções mais solidificadas do autor é a série “Quem é você? Quem somos nós?”, que parte de sugestões narrativas da música “Viva a Revolução”, do grupo Capital Inicial.

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