UFG desenvolve robô expedicionário em parceria com a Marinha do Brasil

Aparelho poderá ser usado para fazer varreduras visuais e sonoras em desabamentos, locais subaquáticos e ainda em negociações de sequestro

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
(Foto: Divulgação/UFG)

Quatro estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram um robô que poderá auxiliar na inspeção visual e sonora em locais de difícil acesso. O intuito é fazer uso do equipamento em regiões de desabamentos, com contaminação ou inacessíveis para humanos.

O robô possui 20 cm e pesa 05 kg, o que o torna de fácil transporte. Assim, uma vez que oferece imagens transmitidas remotamente, não seria necessário expor o operador a riscos.

Futuramente, a novidade ainda poderá ser usada em expedições com perigos radiológicos ou de toxicidade para explosões potenciais. Há também a possibilidade de gerar equipamentos para eliminação de munições explosivas (EOD) e para trabalhos de engenharia subaquática e negociação em sequestros.

O projeto foi desenvolvido pelos estudantes Fernando Ferreira de Oliveira de Freitas, Guilherme Galindo, Vinícius Adriano Rodrigues de Souza e Caio Pantaleão, sob coordenação do professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UFG, Sólon Bevilacqua.

O robô começou a ser desenvolvido em 2022 como parte de um convênio entre a universidade e a Marinha do Brasil. Desse modo, o grupo esteve presente no Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CtecCFN), no Rio de Janeiro, entre os dias 29 e 31 de agosto para mais uma etapa de desenvolvimento do aparelho, que está previsto para ser entregue em 2024.

De acordo com Sólon, a UFG é responsável por criar a parte de software e hardware, além da programação para a integração com as partes que estão em construção no Rio de Janeiro, como o chassi e a carroceria.

O próximo passo é apresentar o robô na Base Industrial em Defesa em Brasília, em dezembro.

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