Psicóloga de Anápolis emociona o Brasil ao revelar como superou agressões sofridas pelo ex

Vítima engravidou durante cárcere privado e chegou a perder empregos por conta das violências

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Psicóloga de Anápolis Verônica da Silva.
Psicóloga de Anápolis Verônica da Silva. (Foto: Reprodução)

De violências físicas até sexuais, a psicóloga de Anápolis, Verônica da Silva, faz parte dos 30% de mulheres no Brasil que já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por homens, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, do Instituto DataSenado.

Em um forte relato compartilhado na página “Razões para Acreditar”, no Instagram, na quinta-feira (30), e que comoveu internautas de todo o Brasil, ela conta que, constantemente, era vítima de agressões físicas por parte do ex-companheiro e que muitos desconheciam a real situação enfrentada por ela.

“Na hora [das agressões] eu falava que era melhor ele dar um fim logo na minha vida. Ninguém sabia. Eu sofria em silêncio. Ele me violentava sexualmente, [mas] para ele era “amor”. Eu praticamente engravidei do meu filho em cárcere privado”, revela.

De acordo com Verônica, em uma dada ocasião, enquanto estava grávida, o ex-companheiro chegou a ir até o serviço dela para roubar a moto que lhe pertencia e dar início a novas violências.

Segundo a psicóloga, em um ataque de raiva, o ex até a enforcou e quebrou algumas objetos dentro do ambiente de trabalho.

“Cheguei a perder dois empregos por conta dessas ameaças. Ele falava que, caso algum dia eu saísse e não voltasse, ele iria matar a minha família até eu retornar”, relembrou.

O medo de que algo acontecesse com alguém da família ou algum parente foi, de acordo com ela, um impedimento para que a situação chegasse ao fim.

No entanto, a chegada do filho e a conversa com uma amiga serviram como pontapé para que a profissional procurasse atendimento psicológico, tanto para ela quanto para o agressor e, posteriormente, buscasse ajuda em fóruns.

“Eu acho que a paz que eu nunca tive durante os 03 anos anteriores, eu consegui ter nesse momento. Apesar de eu estar totalmente perdida, não ter mais uma casa, não tinha nem mais as minhas roupas, eu estava praticamente usando as roupas que o abrigo me ofereceu, eu estou sentindo uma paz de espírito tão grande que eu acredito que vai dar tudo certo”, disse.

Atualmente, Verônica optou, dentro da profissão, em escolher um caminho para conseguir ajudar outras mulheres que enfrentam situações parecidas às dela.

“Eu quero também poder ajudar”, destaca ela no vídeo.

Veja o vídeo:

 

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