Empresária de Anápolis vive inferno após ação de falsa vendedora de saltos de paraquedas

Vítima afirma não conhecer a mulher, mas passou por sufoco no trabalho e recebeu até ameaças em redes sociais

Davi Galvão Davi Galvão -
Registro das mensagens entre as vítimas do golpe. (Foto: Reprodução)

A atuação de uma falsa vendedora que estaria dando golpes em pacotes de saltos de paraquedas, noticiada em primeira mão pelo Portal 6, acabou transformando em um inferno a vida de uma empresária de Anápolis.

Isso porque, além das denúncias de prejuízos dados em pessoas que desejam praticar o esporte radical, surgiram novos relatos de estelionato, mas dessa vez com o possível apoio de uma outra comparsa e utilizando dados da empresa da vítima.

Ao Portal 6, a mulher, que solicitou anonimato, relatou ter sido recentemente surpreendida enquanto trabalhava no próprio escritório, no Centro, por dois homens que tiveram de ser barrados na recepção.

“Eu tava no escritório e mandaram mensagem, falando que tinham dois homens lá na portaria querendo subir. O porteiro disse que eles estavam bastante nervosos, e que era melhor não deixar subir”, contou.

Já no dia seguinte, a empresária passou a receber uma série de mensagens raivosas de uma outra mulher, residente de São Paulo, afirmando que uma das funcionárias da empresa dela teria aplicado um golpe ao vender um ingresso para o show do RBD.

A vítima, depois de ouvir várias ameaças e xingamentos, descobriu que tudo aconteceu quando uma suposta Talita teria comprado o ingresso e que teria sido retirado por uma Ana Claudia – que seria a mesma responsável pelos golpes nos saltos de paraquedas.

Acontece que o valor combinado pelo bilhete, de R$ 4 mil, não foi quitado por nenhuma das duas. Com isso, a paulista revelou que, supostamente, Talita divulgava trabalhar na empresa da mulher, em Anápolis.

A empresária, porém, afirma que não conhece nenhuma das envolvidas e que um dos homens que estiveram na recepção do escritório seria o pai da mulher de São Paulo, que queria cobrar a vítima pessoalmente.

Em decorrência das ameaças e do susto que passou por ter o trabalho invadido, a empresária decidiu registrar um boletim de ocorrência para se resguardar.

“Eu não sei nem se essa tal de Talita existe, se ela pode ter sido só alguém criada por essa tal de Ana Claudia, mas é uma situação muito chata”, afirmou.

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