Casal se nega a abaixar volume de som, atira pedras e ameaça policiais em Anápolis: “vão pagar caro”

Ao todo, foram necessárias 6 equipes da PM para dar fim ao episódio, que começou como uma simples discussão entre vizinhos

Da Redação Da Redação -
Momentos da agressão foram registrados pela vítima. (Foto: Reprodução)

A madrugada desta segunda-feira (12) de Carnaval já começou bastante agitada em Anápolis, com uma confusão generalizada se instaurando durante uma briga de vizinhos, no bairro Vivian Parque, região Sudoeste da cidade, necessitando de seis equipes policiais para solucionar o embate.

O episódio ocorreu por volta de 00h, quando uma moradora solicitou o apoio das autoridades para que pedissem ao vizinho – que estava realizando uma festa – que abaixasse um pouco o som, tendo em vista que teria de trabalhar cedo.

A Polícia Militar (PM) foi ao local, conversou com o responsável pelo evento e solicitou que abaixasse o volume, pedido este que foi acatado.

Porém, poucos momentos após a equipe sair do local, a solicitante ligou novamente para os militares, pedindo para que voltassem, pois os vizinhos estariam jogando pedras na residência em que morava, fazendo-a se sentir ameaçada.

Prontamente, os mesmos policiais voltaram até o endereço em questão e, questionando os supostos autores das ameaças se eles haviam lançado os projéteis, teriam recebido uma negativa, apesar de serem eles as únicas pessoas na rua.

Durante essa averiguação, deu-se início a um desentendimento entre a denunciante e a esposa do anfitrião da festa, com esta última – visivelmente embriagada – realizando diversas ameaças contra a moradora e tentando partir para vias de fato.

Um dos policiais tentou se colocar entre as duas, porém o marido da agressora se interpôs – também embriagado – e empurrou o militar, o chamando de “nego” e desafiando-o a atirar.

Apesar disso, o cabo conseguiu separar as mulheres, momento no qual passou a ser alvo de ameaças, com os vizinhos afirmando que ele, os colegas da corporação e a moradora iriam “pagar caro”.

Diante do cenário e por estarem em desvantagem numérica, visto que os familiares dos agressores também estavam presentes, os militares solicitaram apoio, que chegou na forma de outras cinco equipes.

Todos os envolvidos foram conduzidos até a Central de Flagrantes, com eles chegando a repetir as ameaças até mesmo dentro da unidade policial.

Assim, foi lavrado um auto de prisão para ambos os agressores e o caso seguirá sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

 

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