Entenda como funciona tratamento estético “mais doloroso do mundo” feito por Virginia e Kim Kardashian

Técnica utiliza microagulhas revestidas em ouro e requer aplicação de anestesia

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Kim Kardashian e a influenciadora Virginia Fonseca. (Foto: Reprodução/ Instagram)

“A beleza doi”. A popular frase dita a muitas mulheres ao longo da vida é a realidade enfrentada por algumas delas. Na busca pelo corpo perfeito e por processos de rejuvenescimento, celebridades como Virginia Fonseca e Kim Kardashian têm aderido a um novo tratamento, considerado o mais doloroso do mundo: Morpheus.

A técnica de radiofrequência micro agulhada não só atraiu os olhares das duas famosas, como também vem sendo utilizada por celebridades como Xuxa Meneghel, Juliette, Gkay, Victoria Beckham e Lindsay Lohan.

Em entrevista ao Portal 6, a dermatologista e especialista em lasers Aracele Cardoso explica que o procedimento é utilizado para tratar o rejuvenescimento e contorno e, consequentemente, proporcionar mais firmeza na pele.

Para isso, são utilizadas microagulhas revestidas em ouro que, ao entrar em contato com a pele, produzem colágeno e são capazes de reduzir as linhas finas e melhorar a textura da derme. Segundo ela, o custo é a partir de R$ 5 mil, a depender da região tratada e da quantidade de sessões.

“Aqui na clínica somos todos médicos e chamamos um anestesista para fazer. Por ser um procedimento doloroso, o paciente que faz esse procedimento precisa passar por sedação. O tratamento pode ser feito em qualquer região da face e do corpo”, explica.

O processo costuma ocorrer de maneira rápida, com duração média de 1h, dependendo do local tratado, e deve ser feito pelo paciente a cada 30 dias – tempo que a pele demora para se recuperar.

Apesar de abrangente, a médica orienta que, antes do processo, é necessário que o interessado passe por uma avaliação médica e não possua nenhuma cirurgia recente ou tenha placa.

No caso de usuários de Ozempic, é preciso que o uso do medicamento seja interrompido, uma vez que o mesmo retarda o esvaziamento do estômago, aumentando o risco de aspiração pulmonar durante o procedimento.

“É recomendado que seja feito de duas a três sessões, mas tudo vai depender do objetivo da pessoa e do grau de flacidez. Não só pessoas com idade mais avançada podem fazer, mas peles mais jovens também podem”, reforça.

Já feito, a recuperação acontece de maneira mais rápida se comparado a outros procedimentos estéticos e cirúrgicos.

Durante o pós-procedimento, o paciente deve ingerir algumas medicações para atenuar o inchado e evitar itens como hidratantes, cremes e a prática de tomar sol.

“Como são utilizadas agulhas aquecidas que penetram a pele, a região fica um sinal ou marca. Mas esse sinal ou marca vai sendo recuperado com os medicamentos e cuidados pós-procedimento”, finaliza.

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