6 lendas que fazem os goianos “tremerem na base”
Relatos fazem parte da história do estado e são repassados a cada geração


Serpente adormecida, vulcão desativado e até um suposto portal que liga os moradores da Chapada dos Veadeiros até o Peru. Para alguns goianos, os relatos são muitos mais que meras lendas e fazem parte da história de Goiás.
Indo de Silvânia até Anápolis, as narrativas são repassadas de geração em geração e encantam turistas de diferentes localidades.
1. Cobra adormecida em Silvânia
Um dos lugares que abriga uma lenda é a cidade de Silvânia, que tem um conto que ultrapassa gerações: a história de uma cobra gigante adormecida sob a Igreja do Nosso Senhor Bonfim.
Conforme relatos, o animal estaria em sono profundo e poderia despertar caso a igreja fosse demolida, trazendo consequências severas para todos da região.
O conto teve origem no século XVIII, momento em que o município começou a se formar pela descoberta de lavras de ouro, em torno de 1774.
Aventureiros de diversas regiões chegaram até o local, carregando a imagem de Nosso Senhor do Bonfim, que foi acolhida pela capela. Ao passar do tempo, começou a surgir rumores de que havia ouro nas proximidades da igreja.
Na tentativa de proteger a instituição, surgiu a lenda de que caso o templo fosse destruído, a serpente despertaria.
2. Portal na Chapada dos Veadeiros

Além da beleza, a Chapada dos Veadeiros também é conhecida pelas experiências sobrenaturais. (Foto: Goiás Turismo)
Outra narrativa que se destaca é que às margens da GO-118, entre Alto Paraíso e São Jorge, existe um portal que além de atrair a atenção extraterrestre, também levaria até Machu Picchu, no Peru.
Um dos motivos que fortalece a crença é que, assim como a cidade peruana, o local é cortado pela linha do paralelo 14. Essa linha, conforme a teoria, tornaria os dois pontos, locais de grande poder energético, justificando a criação do portal.
A teoria ainda afirma que o Jardim de Maytrea oferece capacidade não só de transportar as pessoas para outras dimensões, como também de curar doenças físicas e espirituais.
3. Vulcão de Caldas Novas
A famosa lenda do vulcão de Caldas Novas é uma que quase todo goiano já ouviu falar. A história afirma que a explicação por trás das águas quentes da cidade seria a de um grande vulcão escondido em meio às serras.
De acordo com a narrativa, o vulcão estaria adormecido no Parque Estadual de Caldas Nova, no Pescan. Apesar da explicação, a própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), já desmentiu afirmando que a cidade abriga um sistema alimentado pela água da chuva, que cai nas porções altas e aplainadas do parque, infiltra pelas rochas e torna-se termal pelo contato e pelo gradiente geotérmico das rochas.
4. Bruxa da Vila Goiás, em Anápolis

Lago do Parque Onofre Quinan, mais conhecido como Central Park, no bairro Nações Unidas. (Foto: Elvis Diovani/ Portal6)
Em Anápolis, o lago que atualmente é Parque Onofre Quinan, na Vila Goiás, mas antes abastecia parte da cidade, é também o cenário de uma lenda.
Segundo histórias, o local era amplamente frequentado, especialmente por crianças, que brincavam nas águas para se refrescar do calor.
Contudo, alguns pequenos teriam falecido afogados por lá. De acordo com a lenda, uma velha senhora – descrita como bruxa – recolhia os corpos das crianças para utilizá-los em artes das trevas.
O lago onde hoje é o Parque Onofre Quinan, na Vila Goiás, costumava antigamente abastecer parte da cidade. Dizem que o ambiente era muito frequentado, especialmente pelas crianças, que brincavam nas águas para se refrescar do calorão.
5. Casa com 365 em Pirenópolis

Ilustração de como seria a “Casa de 365 janelas”. (Foto: Captura de tela/YouTube/MEL Movimento Escola Literária)
Outra suposta lenda que se destacou em Goiás é sobre a “Casa de 365 Janelas”. O local, conhecido como Palacete do Comendador, foi construído no início do século XIX no Centro da cidade.
De acordo com a lenda, a residência teria uma janela para cada dia do ano, além de 30 mil metros quadrados de área e foi construída onde se encontra o Museu da Família Pompeu.
6. Rio das Almas
Por fim, outra lenda envolve o Rio das Almas, que nasce no Parque Estadual das Serras dos Pirineus, em Pirenópolis, e percorre cidades como Ceres, Jaraguá, Rialma, Uruaçu e outras.
Uma das versões, que envolve até o nome do rio, é que durante o tempo de exploração de ouro na região, vários mineradores morreram perto das margens do rio.
Logo em seguida, teria vindo uma enchente que arrastou os corpos para longe. Na época, as pessoas acreditavam que quando as pessoas morriam sem um enterro adequado, a alma ficava vagando – o que fortalece a ideia de que almas ficavam vagando no local.
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