Conheça lenda sobre água com poderes curativos em município de Goiás

Para se ter uma ideia, existem três teorias sobre descoberta das propriedades medicinais

Uma água sulfurosa com supostas capacidades curativas. Pelo menos é no que muitos moradores do distrito Águas de São João, em Goiás, acreditam quando se referem às águas da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Águas de São João.

Para se ter uma ideia, existem três teorias sobre a descoberta das propriedades medicinais — todas elas remontam às décadas de 1920 e 1930.

Uma das histórias relata que um frei viajante descobriu uma “água cristalina, azulada, rodeada por uma lama sulfurosa, amassada pela frequência do gado do entorno, que no auge da canícula [período mais quente do ano] apresentava-se nutrido e liso”, localizada dentro de uma pedreira. Pelas características, ele acreditou que a água possuía poder medicinal.

Já a segunda narrativa diz que havia um fazendeiro que sofria de lepra e que, por conta da enfermidade, foi isolado por amigos e familiares. Nesse período, ele foi incomodado por moscas varejeiras que pousavam sobre seu corpo e se rolava na lama a fim de diminuir a coceira.

De acordo com essa versão, pelas propriedades curativas da água, ele voltou a ser saudável e contou a todos sobre o milagre.

A terceira teoria conta que um viajante teria abandonado um cavalo na região — o animal, que anteriormente havia servido de transporte, estava ferido. Tempos depois, ele teria voltado ao local e encontrado o cavalo são e forte.

Devido às várias histórias, muitas famílias se mudaram para a região com o objetivo de frequentar a nascente.

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