“A venda do corpo perfeito matou mais uma”, diz pai de jovem que morreu após lipoaspiração em Goiânia

"Falaram que a coisa seria rápida, que amanhã ela iria para casa, mas foi em um caixão", afirmou o genitor em entrevista ao Portal 6

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
“A venda do corpo perfeito matou mais uma”, diz pai de jovem que morreu após lipoaspiração em Goiânia
(Foto: Arquivo Pessoal)

“A venda do corpo perfeito matou mais uma”. Essa foi a frase dita e que reflete o sentimento de Duilio Alves Freire, de 43 anos, pai de Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25, que faleceu após passar pelos procedimentos de lipoaspiração e aumento das mamas, em Goiânia, na terça-feira (12).

A fatalidade é uma ferida aberta, que provocou um mix de sensações no genitor. Em entrevista ao Portal 6, ele afirma que segue sem entender o que aconteceu, uma vez que a garota era nova e não tinhas problemas de saúde.

“Ela tinha 25 anos, sem doença nenhuma, estava em plena forma antes de entrar para cirurgia e sair morta. O médico entregou uma declaração, dizendo que tentou reanimar com massagem cardíaca por 3h”, desabafa.

Segundo Duilio, tanto ele quanto a Dayana moravam juntos em Itaberaí e tinham uma relação bastante próxima, sendo ele, inclusive, o responsável por levar a filha até o local em que os procedimentos seriam realizados.

Apesar do desejo da jovem em fazer a cirurgia, familiares, e até mesmo o próprio pai, já haviam manifestado um descontentamento pela vontade dela e chegaram a aconselhá-la a não insistir na ideia.

“Estamos todos sem chão. Ninguém queria ela fizesse isso, mas jovem né […] Os médicos ainda falaram que a coisa seria rápida, que amanhã ela iria para casa, mas foi em um caixão”, disparou.

Dayana Loy de Oliveira Freire deu entrada no Hospital Jacob Facuri, em Goiânia, na terça-feira (12). Ao final da lipoaspiração, a jovem desenvolveu uma bradicardia – que é quando o ritmo cardíaco fica irregular ou lento – e, posteriormente, teve uma parada cardíaca.

Apesar das tentativas de reanimação, ela não resistiu. O corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso deve ser investigado pela Polícia Civil (PC).

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