Homem é espancado até a morte dentro de lava jato em Goiânia e imagens de câmeras são apagadas

Crime chamou atenção dos policiais, que encontraram uma série de inconsistências nos depoimentos e nas evidências

A Polícia Militar (PM) foi acionada na madrugada desta quinta-feira (17), após um homem ser espancado até a morte dentro de um lava jato, no Jardim Maria Helena, região Leste de Goiânia.

Ao chegar ao local, os militares encontraram a vítima, não identificada, vestindo apenas uma cueca, já sem vida e com várias lesões pelo corpo, incluindo marcas de socos, chutes, golpes de cassetete e pauladas.

Quando questionado sobre o ocorrido, o proprietário do estabelecimento explicou que apenas foi informado e que, provavelmente, quem teria cometido o crime seriam os funcionários dele, não sabendo informar mais nada.

Ao ser indagado sobre as câmeras de segurança, prontamente o homem forneceu as imagens aos policiais, que desconfiaram dos registros ao perceberem que parte dos vídeos havia sido deletada.

Assim, os militares se dirigiram aos funcionários do lava jato, sendo que um deles confessou ter participado das agressões, alegando legítima defesa.

Segundo ele, a vítima teria entrado no estabelecimento causando confusão e quebrando vidros, além de portar uma faca, momento em que eles o atacaram como forma de se defender.

Apesar dessa confissão, outras pessoas — incluindo um cliente — também teriam participado da violência, visto que foram flagradas nas câmeras de segurança atacando o homem.

Assim, a PM autuou os cinco funcionários pelos crimes de homicídio qualificado por emboscada e homicídio por motivo fútil, dando voz de prisão em flagrante para os envolvidos. Além disso, cinco celulares também foram apreendidos, a fim de auxiliar nas investigações.

Agora, o caso deve ser encaminhado à Polícia Civil (PC), que deve realizar a abertura de um inquérito para apurar a motivação do assassinato, assim como uma possível participação de outras pessoas.

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