Campanha que era contra o direitos de deficientes é na verdade ação de marketing

Da Redação Da Redação -

Com apenas 1 dia de veiculação, um outdoor colocado em uma rua de Curitiba conseguiu despertar muita revolva em grande parte dos usuários das redes sociais. Assinado pelo suposto Movimento pela Reforma de Direitos, a peça publicitária apresentava sua respectiva página no Facebook, que listava diversos direitos que os deficientes físicos adquiriram – como vagas prioritárias em estacionamentos e no transporte público e isenção de impostos para a compra de veículos – e argumentava que, se todos os cidadãos são iguais perante a lei, não era cabível que os deficientes gozassem de tais “privilégios”.

A campanha foi digerida pelo público, que encheu a página do Movimento com críticas e ameaças de denúncias. Algumas reportagens também noticiaram a colocação do outdoor, aguardando que os autores do Movimento esclarecessem a população acerca de seus objetivos. A comoção com o outdoor foi tão grande que a mobilização contra a campanha na internet passou de 10 mil compartilhamentos de pessoas do Brasil inteiro.

A VERDADE

Hoje,terça-feira, 1, a questão foi esclarecida. O outdoor era um uma ação de marketing para fazer as pessoas se indignaram com aqueles argumentos e refletirem a respeito das dificuldades que os portadores de deficiência enfrentam diariamente. A campanha foi criada pela agência Competence para o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência da Cidade de Curitiba, no Paraná, em razão do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Física, celebrado em 3 de dezembro.

REPÚDIO

A OAB Paraná repudiou a polêmica campanha da prefeitura de Curitiba que pedia “o fim dos privilégios para deficientes”. Segundo a comissão de acessibilidade do órgão houve imprudência dos criadores. Para a presidente da comissão, Berenice Reis Lessa, a ação foi uma brincadeira de mau gosto e sem precedentes no movimento pelos direitos das pessoas com deficiência.

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